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Polícia Sexta-feira, 12 de Setembro de 2014, 16:40 - A | A

Sexta-feira, 12 de Setembro de 2014, 16h:40 - A | A

Insegurança

Baixo efetivo e tropa cedida para Copa contribuíram para aumento da violência em VG, afirma novo comandante do CRII

“Os meios de trabalho do comando regional de Várzea Grande foram diminuídos, foram enxugados” comentou.

por Lucione Nazareth/VG Notícias

O comandante do Comando Regional II, em Várzea Grande (CRII), coronel Sérgio Furlaneti Coneza, em entrevista ao VG Notícias disse que um dos principais fatores para o aumento da violência no município foi à falta de efetivo policial, que trabalhou na “segurança” dos jogos da Copa do Mundo em Cuiabá.

Segundo o coronel, a Secretaria de Estado de Segurança Pública convocou vários policiais militares para realizar a “segurança” nos jogos da Copa, e o Comando Regional da cidade ficou com um efetivo “pequeno” para poder realizar o policiamento.

“Os meios de trabalho do comando regional de Várzea Grande foram diminuídos, foram enxugados. Houve uma política da segurança pública que foi de fortalecer uma tropa de ponta reação para a Capital em razão da Copa. Houve enxugamento de algumas unidades, principalmente o de Várzea Grande. Esse fator foi um dos principais causadores desse aumento” declarou Coneza.

De acordo com ele, ainda não existe previsão para que esses policiais que trabalharam na Copa voltem para exercer suas funções no município.

O comandante disse que outro fator, que vem prejudicando para a diminuição da violência na cidade, é o “baixo” efetivo da polícia militar. Conforme ele, a Polícia Militar em todo o Estado possui menos da metade do efetivo policial que deveria estar nas ruas para coibir os assaltos e homicídios.

“Em Várzea Grande o efetivo é bastante reduzido também. Mas acredito que devemos resolver esse problema porque eu tenho compromisso do comandante-geral da Polícia Militar de me fornecer meios necessários para desenvolver um bom trabalho na cidade. Esses meios são um  efetivo bem equipado e veículos. Com isso vou conseguir diminuir a violência” destacou.

Coneza afirmou que os políticos também têm parcela de “culpa” nos índices de violência, já que eles não elaboram projetos de lei para “punir com mais rigor os infratores”, evitando que deixem as delegacias dias depois.

“O agente político está provado que não está mudando. Ele não está fazendo a mudança que o povo quer. O povo quer uma coisa eles não estão dando essa coisa. O povo quer punição severa para o infrator e não tem nenhuma lei que vem nesse sentido. Eles estão dissonantes com o desejo da sociedade em relação à segurança pública” disse o comandante.

Já sobre a sua forma de atuar no município, o comandante garantiu que irá  promover polícia comunitária e polícia ostensiva “muito” forte nos bairros para diminuir o número de violência na cidade. “Minha característica de trabalhar é junto com a sociedade e isso vou fazer”, afirmou.

Ao finalizar ele ressaltou a qualidade da tropa em Várzea Grande. “Os PMs do meu Comando produzem muito bem, o que precisa é apoio e melhores condições de trabalho” destacou.

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