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Opinião Quinta-feira, 02 de Janeiro de 2014, 15:30 - A | A

Quinta-feira, 02 de Janeiro de 2014, 15h:30 - A | A

Agora, começa o jogo

Começa, agora, a fase de tentativa de conquistar novos partidos para as alianças para assegurar segundos ou minutos a mais no programa eleitoral.

G1

por Cristina Lôbo*

2014 chegou e a campanha eleitoral sai do armário. Todo mundo vai buscar o seu quinhão de votos. Depois destes primeiros dias ainda de ressaca, os partidos vão afinar suas estratégias. Nestes primeiros meses do ano, é claro, todos querem aparecer. Tanto Dilma que já é conhecida por 99% dos brasileiros segundo as pesquisas, quanto Aécio e Eduardo Campos que são bastante desconhecidos.

No momento da pré-campanha os candidatos desconhecidos ou de oposição, ou os dois, como Aécio e Campos, se dão conta de como a legislação brasileira privilegia quem está no cargo. Dilma que nem precisa se tornar mais conhecida (mas precisou muito disso em 2010) tem mais instrumentos. E de longe. Ela pode fazer quantas cerimônias quiser no Palácio do Planalto, lançar quantos programas sua equipe de marketing sugerir, e fazer pronunciamentos em rede de televisão. Os outros candidatos, não. Podem muito pouco. Quando muito, aparecer em seus Estados, caso de Eduardo Campos em Pernambuco, que decidiu ficar no cargo de governador até o prazo final exatamente para aparecer por lá e lançar programas locais.

Na política, taxa de conhecimento vale muito. Sobretudo nesta fase da campanha. Só não vale mais do que um punhado de segundos no programa eleitoral que tem um partido político. E uma coisa tem muita a ver com a outra. Quem é mais conhecido e tem maior aprovação tem mais chances de conquistar outros aliados. Se for mais de uma centena de segundos então… nem se fala.  Vale muito mais. Começa, agora, a fase de tentativa de conquistar novos partidos para as alianças para assegurar segundos ou minutos a mais no programa eleitoral.

PSDB e PSB estão sentindo na pele o peso da legislação brasileira em favor de quem está no cargo. O dono da caneta tem mais chance de aparecer agora e de conquistar aliados para garantir mais tempo também no programa eleitoral da campanha. Mas o PSDB não pode reclamar. A legislação brasileira foi feita quando o partido estava no poder e tinha maioria na Câmara e no Senado para aprovar o que quisesse – tanto que aprovou a reeleição e sua regulamentação.

Mas um tucano faz o que chama de ” mea culpa”. “Nós fizemos uma lei quando achávamos que o Brasil seria como um país social-democrata europeu. Mas somos um país da América Latina, que corre risco de se espelhar em alguns de nossos vizinhos…”

Pois é…

*Cristina Lôbo é jornalista

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