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Nacional Segunda-feira, 10 de Dezembro de 2012, 08:20 - A | A

Segunda-feira, 10 de Dezembro de 2012, 08h:20 - A | A

Vencendo o Preconceito

Cerimônia coletiva une 92 casais gays

G1.com

 

Zenaide Aparecida e Rosângela Cardoso vivem juntas há 21 anos. O sonho de oficializar a união legalmente sempre existiu e, neste domingo (9), elas puderam concretizá-lo na terceira cerimônia coletiva de uniões estáveis homoafetivas do estado do Rio. É a segunda realizada no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e a maior do mundo, reunindo 92 casais, segundo o TJ.

"Está sendo um momento histórico para mim e para ela. É muito bacana", disse Zenaide.

ristiano Teixeira Cardoso, de 26 anos, é filho de Rosângela e foi ate o TJ, no Centro do Rio, para assistir à cerimônia simbólica da oficialização de união estável, já que a assinatura de papéis ocorreu na segunda-feira (3).

"São duas pessoas adultas, que se gostam, se amam, e eu acho que isso é que importa", aprovou o filho de Rosângela.

Giovani Dias e Rogério Machado moram juntos há cinco anos e meio. No dia 18 de novembro estavam na Parada do Orgulho Gay, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, quando souberam que o TJ realizaria a união estável coletiva.

Como já desejavam oficializar a vida a dois há algum tempo, decidiram entrar com o pedido no TJ.

"Uma vez que estamos juntos construindo uma vida, nada mais justo do que termos o direito legal de oficializar", disse Giovani.

Agora como madrinhas

Katia Silene e Ana Cristina participaram da primeira cerimônia de união estável homoafetiva realizada pelo estado em 2011, ocorrida na Central do Brasil, na sede do movimento Rio Sem Homofobia.

Em novembro de 2012, elas conseguiram converter a união estável em casamento e, neste domingo (9), compareceram ao TJ para participar, como madrinhas, da união de Zenaide e Rosângela.

Juntas há 17 anos, Ana Cristina relembra a emoção do grande dia. "A cerimônia foi linda, um fato marcante em nossas vidas".

Sobre a diferença que o casamento legal fez em suas vidas, Katia Silene disse que a maior mudança foi na igualdade de direitos. "É o exercício da cidadania plena. Se um casal hetero pode casar, nós também podemos. É muito legal, a gente se sente realizada".

A atriz e cantora Jane Di Castro abriu a tarde, às 15h45, cantando as músicas "What a wonderful world", de Louis Armstrong, e "Catedral", sucesso na voz de Zélia Duncan.

 

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DRACON 10/12/2012

Estes desequilibrados mentais, precisam é de psiquiatras. Um indivíduo que enfrenta até a bioquímica de seu corpo, que enfrenta a ação hormonal de seu organismo não pode ser considerado, certo da cabeça... pra mim são psicopatas, loucos, dignos de sanatórios!!

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