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Internacional Segunda-feira, 11 de Março de 2013, 10:06 - A | A

Segunda-feira, 11 de Março de 2013, 10h:06 - A | A

Acusado de estupro coletivo na Índia é encontrado morto

Ram Singh, 33, foi acusado de dirigir o veículo enquanto cinco homens, dentre eles um adolescente de 17 anos, teriam estuprado uma jovem de 23 anos, em 16 de dezembro.

Folha de S.Paulo

 

A polícia de Nova Déli, na Índia, afirmou nesta segunda-feira que um dos seis suspeitos de participar de um estupro coletivo dentro de um ônibus em dezembro cometeu suicídio na prisão. Ele foi encontrado morto no início desta madrugada.

Ram Singh, 33, foi acusado de dirigir o veículo enquanto cinco homens, dentre eles um adolescente de 17 anos, teriam estuprado uma jovem de 23 anos, em 16 de dezembro. A mulher não resistiu aos graves ferimentos causados pelos agressores e morreu 13 dias após o incidente.

Os agentes dizem que o suspeito foi encontrado morto com um lençol amarrado no pescoço, como se tivesse se enforcado. O vice-chefe de gabinete indiano, R.P.N Singh, disse que um inquérito foi aberto para investigar as circunstâncias do crime.

A família e a defesa, no entanto, não acreditam na hipótese de suicídio e acreditam que Ram Singh foi morto dentro da cadeia. "Não haviam circunstâncias que o levassem a cometer suicídio. Ele não estava mentalmente abalado e parecia bastante feliz", disse o advogado do suspeito, V.K. Anand.

O pai do motorista de ônibus, Mangelal Singh, afirmou que seu filho foi estuprado por outros detentos e ameaçado por agentes penitenciários e presos. No entanto, desconfia da versão dos policiais porque seu filho estava ferido e não teria forças para se enforcar.

O corpo do suspeito foi levado a um hospital público da cidade, onde foi reconhecido pela família. Ele era acusado de estupro, homicídio e outros seis crimes. Caso fosse condenado, ele seria condenado à pena de morte.

Os outros quatro suspeitos continuam presos, aguardando julgamento. O sexto suspeito, um adolescente de 17 anos, foi apreendido e, caso condenado, cumprirá três anos de medidas socioeducativas. O caso causou grande comoção na Índia e pressão para mudar as leis de violência contra a mulher.

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