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Polícia Terça-feira, 29 de Março de 2016, 13:06 - A | A

Terça-feira, 29 de Março de 2016, 13h:06 - A | A

CUIABÁ

"Estamos preocupados com a reabilitação dela", diz advogado de médica espancada

Vítima de 29 anos teve o tímpano perfurado e nariz fraturado em agressão.

G1/MT

A médica Camila Campagnoli Tagliari, de 29 anos, denunciou o marido, o empresário Marcos Cesar Martins Campos, de 34 anos, após ser espancada por ele, no apartamento onde moravam, em um edifício no Bairro Duque de Caxias, área nobre de Cuiabá, no domingo (27.03). Ela pediu socorro a uma amiga, que mora no mesmo prédio, que a ajudou e chamou a Polícia Militar como relatou à polícia após a prisão do marido.

O G1 entrou em contato com o pai de Marcos, o ex-vereador e ex-presidente da MT Gás, Helny de Paula Campos, e ele afirmou que quem irá falar sobre o caso é o advogado do filho. A reportagem, no entanto, tentou, mas não conseguiu entrar em contato com o advogado do suspeito até a publicação da reportagem.

Ao G1, Camila disse que ainda está muito abalada e que não tem condições de comentar sobre o caso. "Estou muito chateada", declarou. Ela afirmou que, durante o telefonema, estava numa psicóloga. O advogado dela, Dauto Passare, informou que ela foi submetida a exames, que constataram fratura no nariz e perfuração no tímpano.

Quando os policiais chegaram ao local da agressão, o empresário estava trancado no apartamento e a polícia teve de arrombar a porta para detê-lo. À polícia, a vítima, que apresentava lesões no rosto e no braço direito, relatou que participava de uma festa de aniversário com o marido e que, ao retornarem para casa com a filha, ela e o empresário se desentenderam na garagem do condomínio.

Durante a discussão, como ela informou à polícia, ele ficou descontrolado e passou a agredí-la com puxões de cabelo, tapas e socos. Em meio à agressão, Camila disse ter perdido a consciência. Nisso, ele a levou para o apartamento, onde continuou a agredí-la. As cenas de violência foram presenciadas pela filha dela, de 11 anos.

Ela então correu, foi até a portaria do prédio e e com a ajuda de amigos e do porteiro foi ao apartamento da amiga, até a chegada da polícia.Camila foi levada para a Unidade de Pronto-Atendimento, que fica no Bairro Morada do Ouro, na capital, e, após receber atendimento, ela e o marido foram levados até a Central de Flagrantes para registrar o boletim de ocorrência.

O advogado dela informou que o agressor foi preso em flagrante por lesão corporal grave e essa prisão foi levada à Justiça e, no domingo mesmo, foi feita uma audiência de custódia, quando ele foi solto.

"Por ele não possuir antecedentes criminais, foi permitida a conversão da prisão por medidas cautelares. Então, foi posto em liberdade com medidas restritivas, que impedem, por exemplo, que mantenha contato com a vítima. Ela recebeu um botão que poderá ser acionado em caso de qualquer ameaça", explicou. Foi determinado pela Justiça que ele mantivesse distância da casa onde a vítima continua morando.

"Como ocorreu no final de semana, o processo vai ser encaminhado para uma Vara de Violência Doméstica e lá será dado continuidade ao processo", pontuou a defesa da vítima.
A agressão, segundo ele, se deu por motivos fúteis e que a cliente espera que as medidas necessárias sejam tomadas. "Ela vai adotar a partir de agora as medidas judiciais necessárias e estamos preocupados com a reabilitação dela", declarou.

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