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Política Sexta-feira, 04 de Março de 2016, 14:17 - A | A

Sexta-feira, 04 de Março de 2016, 14h:17 - A | A

NÃO CONCORDOU

Lula sobre depor na PF: ‘não devo e não temo’

"Não precisava. Era só ter convidado" afirmou Lula

O Globo

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em conversa com petistas logo depois de depor à Polícia Federal, na manhã desta sexta-feira (03.03), classificou de “show midiático” a operação feita pela manhã que o levou em condição coercitiva à delegacia. Lula garantiu: “não devo e não temo”. Em seguida, falando a jornalistas, ele disse que se sentiu “prisioneiro hoje de manhã”.

— Se o juiz Moro ou o Ministério Público quisessem me ouvir, era só ter mandado um ofício que eu iria, como sempre fui. Por que eu não devo e não temo — disse o ex-presidente, na sede nacional do PT, no região central de São Paulo. — Nada disso diminuiu a minha honra. Eles acenderam em mim a chama e a luta continua — completou.

O ex-presidente contou que no depoimento desta manhã foram repetidas as mesmas perguntas que ele já havia respondido nos outros três depoimentos anteriores concedidos por ele. Para Lula, o juiz Sérgio Moro não precisava ter mandado uma “coerção da Polícia Federal a minha casa”.

— Não precisava. Era só ter convidado. Antes dele eu já era um democrata — disparou o petista. — Lamentavelmente eles preferiram utilizar a prepotência e a arrogância. Foi um show midiático e um espetáculo de pirotecnia, porque os advogados não sabiam nada e alguns da mida já sabiam ontem — afirmou.

Ele citou que há algum tempo, a Justiça investigava e então denunciava um crime. Em sua opinião, hoje os fatos se inverteram e a “primeira coisa que fazem é determinar você é criminoso, colocando a cara na imprensa”.

Ainda sobre a condução coercitiva, Lula lembrou que já prestou outros depoimentos sem que fosse necessário ser levado à força, inclusive durante seu período de férias. O ex-presidente disse acreditar que o PT “incomodou ajudando as pessoas a subirem um degrau” e dando “oportunidade aos pobres”

— Já prestei vários depoimentos. Dia 5 de janeiro eu estava de férias e eu suspendi as férias para ir à Brasília prestar um depoimento para a Polícia Federal — comentou. — Se quiserem matar a jaraca não bateram na cabeça, bateram no rabo — disse.

O ex-presidente também saiu em defesa da presidente Dilma Rousseff. — Estão cerceando a liberdade de Dilma a governar o país.

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