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Cidades Sábado, 20 de Fevereiro de 2016, 09:41 - A | A

Sábado, 20 de Fevereiro de 2016, 09h:41 - A | A

Educação

Aulas ainda não foram iniciadas em três cidades por falta de professores

Seduc diz que atraso pode ter sido provocado propositalmente por escolas

G1.com

As aulas da rede estadual de ensino ainda não foram iniciadas por falta de professores ou de estrutura em 17 escolas de três municípios de Mato Grosso: Cáceres, Sinop e Várzea Grande. Ao todo, o estado tem cerca de 400 mil estudantes matriculados em 754 unidades escolares.

Em Cáceres, a 250 km de Cuiabá, apenas quatro das 18 escolas estaduais existentes na cidade iniciaram o ano letivo na última segunda-feira (15). Segundo informou nesta semana o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep) no município, ainda havia professores sem atribuição de aulas. No entanto, a previsão é de que essas unidades iniciem as atividades na próxima segunda-feira (22).

Já em Sinop, a 503 km da capital, apenas uma escola não iniciou as atividades porque está instalada em um prédio novo, onde ainda não há energia elétrica. A previsão é de que a ligação ocorra até o dia 25 de fevereiro. Na cidade, há 18 escolas estaduais, sendo que 17 iniciaram as aulas na última quarta-feira (17).

A falta de professores e de estrutura também fez com que duas escolas não iniciassem as atividades em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. De acordo com o sindicalista Gilmar Soares, do Sintep do município, mesmo as escolas que iniciaram o ano letivo na segunda-feira estão dispensando os alunos porque não há condições de atendê-los.

“A situação é grave, porque as escolas não tem condições de confeccionar a matriz curricular e, em algumas delas, não há coordenador pedagógico eleito ainda. É triste você passar pelas ruas e ver alunos voltando para casa durante o horário de aula porque foram dispensados”, afirmou. Em Várzea Grande, há 46 escolas estaduais.

Outro lado

Em entrevista à TV Centro América nesta semana, o secretário-adjunto de Políticas Educacionais da Secretaria estadual de Educação (Seduc), Gilberto Fraga de Melo, afirmou que parte do atraso do início do ano letivo em algumas cidades foi causado por problemas na chamada dos professores temporários que foram aprovados em processo seletivo simplificado.

Além disso, ele afirmou que houve resistência por parte de algumas escolas em aceitar o novo modelo de processo seletivo, resultando em dificuldades para o início do ano letivo e prejuízo aos alunos, que deverão estudar aos sábados para compensar o atraso. Melo também ressaltou, na entrevista, os prejuízos financeiros causados pelo atraso. Segundo ele, um dia de aula custa R$ 5,8 milhões para o estado.

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