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Cidades Quinta-feira, 21 de Janeiro de 2016, 08:33 - A | A

Quinta-feira, 21 de Janeiro de 2016, 08h:33 - A | A

Desaparecido

'Acredito em sequestro', diz mulher de piloto desaparecido há 37 dias

Delegado da Polícia Civil disse ter transferido o caso para a Polícia Federal

G1

Preocupada com a falta de notícias sobre o desaparecimento do marido, desaparecido há 37 dias, a produtora de eventos Adriana Cristina da Silva, de 35 anos, afirmou que a família está vivendo dias de angústia e ansiedade. O piloto agrícola Reverson Luis Bonan, de 38 anos, sumiu no dia 13 de dezembro do ano passado, após realizar um voo em uma fazenda de Ponta Porã (MS).

Ao G1, Adriana, com quem o piloto tem um filho, reclamou do ritmo das investigações e afirmou que, na opinião da família, o piloto teria sido vítima de um sequestro. “Eles [a polícia] não estão passando mais informações e eu estou ficando louca já com essa situação. Passei nomes para a polícia de pessoas que poderiam ajudar nas investigações, dar alguma informação, e que podem inclusive sair do país, e nada. Acredito em sequestro, mas depois disso não sei o que pode ter acontecido com ele”, disse.

Segundo a produtora, no dia em que seu marido desapareceu, ela chegou a conversar com ele por Whats App, aplicativo de troca de mensagens via celular. Na ocasião, o piloto teria dito que havia sofrido um acidente com o avião e que havia ferido uma costela. A esposa teria recomendado a ele que procurasse ajuda médica.

O último contato dos dois foi uma mensagem SMS enviada pelo piloto por volta das 22h, na qual ele disse que o ferimento não era grave, que já tinha sido medicado e que naquele momento estavam sem sinal de internet.

Segundo a Polícia Civil de Ponta Porã, a última ligação feita pelo piloto partiu de uma cidade de Mato Grosso, às 21h42. De acordo com o delegado Jarley Inácio de Souza, responsáveis pelas investigações em Mato Grosso do Sul,a suspeita da polícia é de que o piloto tenha embarcado em uma aeronave no estado em direção à Mato Grosso.

Transferência

De acordo com o delegado, como há elementos apurados pela Polícia Civil que apontam que o piloto possa ter desaparecido a bordo de uma aeronave e houve confirmação de que o avião utilizado por ele não mais foi encontrado, o caso foi encaminhado à Delegacia da Polícia Federal de Ponta Porã, na manhã desta quarta-feira (20).

“Consegui provas suficientes de que a aeronave está desaparecida e crime a bordo de aeronave ou que envolve aeronave é de atribuição da Polícia Federal. Não sei se, posteriormente, eles irão difundir o caso com Mato Grosso ou qualquer outro estado”, explicou.

Jarley afirmou que, caso continuasse com o caso, não conseguiria deferimento de algumas medidas judiciais, uma vez que o caso deveria ser encaminhado para a Justiça Federal. “A partir desse momento, o caso não está mais em minhas mãos e não posso passar informações para não atrapalhar as linhas de investigações que podem ser tomadas pela PF”, disse.

'Jogo de empurra'

O G1 entrou em contato com as superintendências da Polícia Federal em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e, até esta tarde, nenhuma notificação oficial ou registro de investigação sobre o caso.

Adriana reclamou do que chamou de “jogo de empurra” entre as polícias e afirmou que não irá deixar o caso cair no esquecimento. “Ligo na Polícia Civil, e dizem que não é mais atribuição deles. Ligo para a Polícia Federal, e eles dizem que não atribuição deles. Fica um jogo de 'empurra-empurra' e nada é resolvido. Não vou deixar esse assunto ser esquecido. A cada dia que passa, ficamos ainda mais nervosos com essa situação. Eu quero notícias”, afirmou.

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