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Polícia Quinta-feira, 15 de Outubro de 2015, 08:58 - A | A

Quinta-feira, 15 de Outubro de 2015, 08h:58 - A | A

DESVIO DE DINHEIRO PÚBLICO

Empresário e mais 33 pessoas são presas pela Defaz

Mandados de prisão e busca e apreensões estão sendo cumpridos nesta quinta

Lucione Nazareth/VG Notícias

A Delegacia Fazendária realiza na manhã desta quinta-feira (15.10) operação “BB Pague” com objetivo de combater fraudes no sistema da Conta Única do Estado.

Segundo a PJC, o alvo da operação são empresas que receberam recursos por meio do sistema BBPAg, sendo que a maioria dos beneficiários se tratava apenas de “laranjas’.

Informações preliminares, até o momento a polícia prendeu o empresário Plínio Alexandre Amorim Marques – que trabalha com eventos em Cuiabá e região-, e a sua sócia, Néia Marques. O empresário teria sido detido dentro do seu apartamento de luxo no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá. 

A Polícia informou que Plínio seria dono da empresa Central Assessoria de Treinamentos, e que ele firmou inúmeros contratos com o governo do Estado nas gestões de Blairo Maggi (PR) e Silval Barbosa (PMDB).

A prisão do empresário ocorreu devido a suspeita de fraudes em alguns dos contratos da empresa dele com o Governo do Estado.

Ainda segundo a PJC, mais de 30 pessoas foram encaminhadas para o Centro de Custódia de Cuiabá, para depois serem  ouvidas na Defaz sobre o susposto desvio de dinheiro na Sefaz. Entre os detidos está o contador Gonçalo Rodrigues de Almeida.

Os policiais da Defaz já apreenderam até agora vários documentos e computadores dos envolvidos.

Atualizada ás 10h21min - Conforme informações da Defaz, ao todo foram cumpridos na manhã de hoje 34 mandados de prisão, e 44 de busca e apreensão, em Cuiabá, no interior de Mato Grosso e nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

A operação tem como objetivo concluir as investigações iniciadas em  2012, destinadas a apurar o esquema de desvio de dinheiro público do Sistema Eletrônico disponibilizado pelo Banco do Brasil denominado BBPAG. Segundo as investigações, o desvio teria chegado ao montante de R$ 101,123 milhões.

A Polícia informou que estão envolvidos no esquema cooperativas, associações, sindicatos e empresas privadas, sendo elas: Coopercon  “Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Profissionais de Contabilidade de Cuiabá); Assin (Associação dos Servidores do INDEA); Assinter (Associação dos servidores do INTERMAT); Sitomat (Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Oficial de Mato Grosso), Sintap (Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Agrícola, Agrário e Pecuário de MT);  Indatec, Instituto Bagari,  LCA Fomento Mercantil,  LD Fomento Mercantil,  Assut,  Siesc e Boa Fomento Mercantil.

Os detalhes da operação serão fornecidos pela delegada Cleibe Aparecida de Paula, em coletiva a imprensa ainda nesta quinta.

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