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Política Terça-feira, 06 de Outubro de 2015, 16:53 - A | A

Terça-feira, 06 de Outubro de 2015, 16h:53 - A | A

11 minutos

Irritado ao ser chamado de bonzinho por deixar Silval discursar na CPI, deputado acusa imprensa de proteger grupo ex-governador

Silval se recusou a responder aos questionamentos dos deputados, mas, mesmo assim, foi agraciado com 11 minutos para discursar em prol de sua gestão

Rojane Marta & Geraldo Araújo/VG Notícias

A oitiva com o ex-governador Silval Barbosa (PMDB), em Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e da Sonegação Fiscal nesta terça-feira (06.10), terminou em “pizza” e ainda, serviu de palanque para o peemedebista enaltecer sua gestão.

Silval se recusou a responder aos questionamentos dos deputados, mas, mesmo assim, foi agraciado com 11 minutos para discursar em prol de sua gestão, fugindo do tema da CPI – que era as concessões irregulares de incentivos fiscais, por meio de cobrança de propina, esquema em que ele é acusado de chefiar e resultou em sua prisão preventiva para não interferir nas investigações.

Após a oitiva, o presidente da CPI, deputado José Carlos do Pátio (Solidariedade), não gostou de ser questionado se os deputados foram bonzinhos ao deixar Silval discursar na oitiva da CPI e fugir dos questionamentos que deveriam ter sido respondidos por ele. Em resposta, visivelmente irritado, Pátio disse que ele não era o culpado, mas sim a imprensa, a qual ele acusa de ter protegido o grupo de Silval por 12 anos.

“Bonzinho? Bonzinho foi a imprensa, que boa parte da imprensa de Mato Grosso protegeu esse grupo há 12 anos no poder e vocês ficaram calados o tempo todo. Vocês que são bonzinhos, eu não. Eu questionei, estou trabalhando e investigando, vocês ficaram, aceitaram e compuseram com eles, eu não. Eu estive em outro palanque em 2010, mesmo sendo do partido dele. Foi a própria imprensa que fez o jogo da elite dominante do Estado de Mato Grosso”, disse Pátio ao negar que a oitiva foi usada como palanque para Silval, e ainda completou que “o ex-governador tinha o direito de ficar calado, direito garantido pela Constituição”.

 

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