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Várzea Grande Segunda-feira, 05 de Outubro de 2015, 11:09 - A | A

Segunda-feira, 05 de Outubro de 2015, 11h:09 - A | A

Eleição cancelada

Candidatos ao cargo de conselheiro tutelar em VG devem ingressar com ação contra o município

A informação é do conselheiro tutelar e candidato a reeleição Carlos Foles.

Lucione Nazareth/VG Notícias

Os candidatos a conselheiros tutelares de Várzea Grande se reúnem nesta terça-feira (06.10), para ingressar com ação coletiva contra o município, por conta do cancelamento da eleição que deveria ter ocorrido no domingo (04.10). A informação é do conselheiro tutelar e candidato a reeleição Carlos Foles.

Foles classificou como vergonhosa a eleição, a falta de estrutura e a falta de comprometimento do município com o processo eleitoral para o Conselho Tutelar nesse domingo (04).

Segundo ele, o sistema apresentou falhas e a confusão ocorreu em todos os pontos de votação, na Subprefeitura do Cristo Rei, no Instituto Mato-grossense de Apoio a Criança e ao Adolescente (IMAC). Além disso, o eleitor digitava um número, no entanto, aparecia o número 36 ou 37.

“Boatos que surgem são que no IMAC do Jardim Glória se votava em um determinado número, e aparecia o número 36 e 37, no Cristo Rei a mesma situação. Situação que o Ministério Público, seja lá quem for de responsabilidade, tem que averiguar para saber se tem fundamento nas denúncias que estão circulando aqui no meio das pessoas”, declarou Foles.

O conselheiro disse que a irregularidade ocorreu porque a votação estava sendo realizada em um computador (que foi programado para receber a votação dos eleitores), sem a devida validação do sistema.

Carlos Foles relatou que condições dos locais de votação eram péssimas (que não tinham banheiros e nem água) também foi um ponto negativo na eleição do Conselho Tutelar, já que segundo ele, resultou na ocorrência de tumultos e até brigas sendo preciso acionar a Polícia Militar.

“O CREAS não tem estrutura mínima para receber essa quantidade de gente. A Subprefeitura do Cristo Rei pior ainda, lá que o tumulto foi muito grande. No Jardim Glória, mesmo a situação. Segundo boatos lá houve briga sendo preciso a intervenção da polícia”, descreveu.

 “E lamentável mais uma vez Várzea Grande esteja em uma situação que pode se classificá-la como ridícula, como muitas coisas que tem acontecido por aqui. Parece que terra de ninguém e nada funciona direito por aqui, e lamentável isso”, encerrou o candidato à reeleição.

Outro lado – Em nota, o Conselho Municipal de Direito da Criança e do Adolescente (CMDCA) e a Secretaria de Assistência Social do município alegou que houve boicote nas eleições, e por isso teve que ser cancelada.

Conforme consta na nota, o boicote foi realizado por terceiros, como o desligamento da fonte de energia em dois locais de votação, o que impossibilitava o funcionamento das urnas, prejudicando todo o processo eleitoral por mais de duas horas no início da votação do horário previsto.

“O desligamento ocorreu no Centro de Referência Especial em Assistência Social (CREAS), localizado na Avenida Castelo Branco e no Instituto Mato-grosssense de Apoio à Criança e ao Adolescente (Imac), no Jardim Glória. Ocorrência essa que impediu que as eleições fossem realizadas de forma democrática, participativa e transparente, ocasionando assim tumulto e desistência de muitos eleitores nestes pontos de votação. Fato suficiente para a decisão do cancelamento do processo eleitoral. A concessionária local de energia foi chamada até o local e constatou que não havia nenhum problema na rede de distribuição, deixando claro que o problema foi gerado pelo desligamento do padrão dos dois locais de votação” diz trecho da nota.

Segundo consta na nota,  o Conselho de Direito definirá uma nova data para a eleição que vai assegurar a posse dos novos conselheiros até o dia 10 de janeiro de 2016

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