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Nacional Quinta-feira, 29 de Janeiro de 2015, 09:09 - A | A

Quinta-feira, 29 de Janeiro de 2015, 09h:09 - A | A

Operação Soberba

Doleiro de Cuiabá e advogada são alvos de operação da Polícia Federal; Mandados são cumpridos em Cuiabá, Várzea Grande e mais sete municípios

No decorrer das investigações, foram lavrados cinco autos de prisão em flagrante. No total foram apreendidos 218 KG de pasta base de cocaína, além de 1 Kg de cloridrato de cocaína, U$ 195 mil, R$ 34 mil, além de diversos veículos.

Redação VGN com Assessoria da Polícia Federal

O doleiro Marson Antônio da Silva e a advogada Janaína Barreto Passadore são alvos da operação Soberba da Polícia Federal (PF), deflagrada nesta quinta-feira (29.01), para desarticular organização criminosa voltada à prática do tráfico internacional de cocaína em Mato Grosso. Os dois foram presos em Cuiabá e estão na sede da Polícia Federal para prestar depoimento. As investigações iniciaram há aproximadamente um ano, com base em Cuiabá e Várzea Grande.

De acordo com a PF, na ação de hoje foram cumpridos 44 mandados, sendo 11 de prisão preventiva, dois de prisão temporária, 13 de condução coercitiva e 18 de busca e apreensão, em três municípios de Mato Grosso: Cuiabá, Várzea Grande, Mirassol D’Oeste, em quatro municípios de Minas Gerais: Barão dos Cocais, Inhapim, Coronel Fabriciano, Governador Valares, e em dois municípios de São Paulo: São Paulo e Guarulhos.

Ainda, segundo as investigações, a droga era obtida na Bolívia junto a intermediadores atuantes na faixa de fronteira, e tinha como principal destino Minas Gerais com ramificações em Portugal e Espanha. A quadrilha era financiada por um doleiro estabelecido em Cuiabá que movimentava o dinheiro necessário para o funcionamento do negócio utilizando empresas de turismo de fachada em São Paulo (SP).

No decorrer das investigações, foram lavrados cinco autos de prisão em flagrante. No total foram apreendidos 218 KG de pasta base de cocaína, além de 1 Kg de cloridrato de cocaína, U$ 195 mil, R$ 34 mil, além de diversos veículos.

A organização criminosa contava ainda com o suporte de uma advogada, que atuava como informante do tráfico, catalogando placas de viaturas utilizadas na repressão ao crime, além de ter pleiteado a devolução de veículo utilizado para o transporte de cocaína mediante a apresentação de documento de compra e venda forjada, com data retroativa ao transporte.

A Justiça Federal determinou ainda o bloqueio de contas bancárias utilizadas pelos investigados, além do sequestro de bens. O nome da operação se deve a postura dos investigados, com ostentação perante a sociedade e crença na impunidade.

OAB - O presidente do Tribunal de Prerrogativa de Advogados da OAB de Mato Grosso, Luiz da Penha, disse que a Polícia Federal comunicou à entidade a respeito da operação de busca e apreensão na casa da advogada na manhã desta quinta-feira.

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