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Cidades Terça-feira, 25 de Agosto de 2015, 16:24 - A | A

Terça-feira, 25 de Agosto de 2015, 16h:24 - A | A

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Equipe do "CQC" é perseguida e agredida por “capangas” de prefeitura

A presença da equipe do CQC virou caso de polícia, com agressão aos integrantes da atração e até perseguição.

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A edição do Custe o Que Custar que foi ao ar na noite de segunda-feira, 24, exibiu reportagem comandada por Juliano Dip em Matinhos, cidade do litoral paranaense. Acompanhado de cinegrafista e produtora do programa da TV Bandeirantes, o jornalista abordou a falta de vagas em creches. A pauta, porém, não ficou restrita a ouvir moradores e autoridades locais. A presença da equipe do CQC virou caso de polícia, com agressão aos integrantes da atração e até perseguição.

Antes mesmo de chegar à prefeitura para tentar conversar com o prefeito Eduardo Dalmora (PDT) sobre a situação da educação infantil no município, inclusive com creche com estrutura finalizada não ser entregue à população, Dip percebeu algo estranho: a equipe do CQC estava sendo acompanhada de perto por um grupo que estava em um Escort azul. “A gente lembra que perseguição é crime”, disse o jornalista que, de início, tentou sem sucesso conversar com os perseguidores. “A prefeitura contrata segurança contra a imprensa”, questionou o repórter.

Na sede do Executivo de Matinhos, o integrante do CQC entrou com a placa da obra que sinalizava 2012 como o prazo para uma creche (que ainda não funciona) ser entregue. No espaço, entretanto, a reportagem ficou frente a frente com o quarteto responsável pela perseguição. Atuando como “capangas”, conforme definiu o repórter, os homens impediram que a equipe do programa se dirigisse ao gabinete do prefeito (que não estava na cidade). Um dos perseguidores chutou Dip e ameaçou resolver a situação “no pau”, enquanto outro deu socos na câmera.

Além da agressão, Dip cobrou ação por parte dos policiais que estavam no prédio da prefeitura. Apesar de um dos “capangas” fazer ameaças à equipe do ‘Custe o Que Custar’ ao lado de um policial, nenhuma atitude foi tomada pelas autoridades, que também fugiram das perguntas do jornalista. “A polícia não vai fazer nada?”, perguntou o repórter. Diferentemente do que os perseguidores afirmaram, a secretária de administração de Matinhos, Miriam Zaninelli, confirmou que o grupo que seguiu a reportagem é composto por funcionários da prefeitura.

Perseguido, alvo de chute e ameaças e sem ter recebido respostas convincentes em relação à falta de vagas em creches, Dip, a produtora e o cinegrafista do ‘CQC’ deixaram a cidade do litoral paranaense, mas com a possibilidade de retorno em aberto. “Vamos embora de Matinhos, cidade a 150 km da capital do estado do Paraná, com a sensação de estarmos vivendo um período que não é o de hoje, mas o de épocas mais obscuras. E toda essa confusão só porque fomos buscar respostas para mães e pais”, argumentou o repórter. “Imagina o dia em que o ‘Proteste Já’ voltar a Matinhos para falar sobre corrupção? Esse dia vai ser louco”, completou Dip.

 

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