A violência tomou conta das ruas de Várzea Grande, de acordo com a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), houve um aumento de 55% no número de assassinatos em 2014, se comparados com números de 2013.
Segundo dados da PJC, de janeiro a dezembro de 2013 ocorreram 147 assassinatos no município, tendo uma média de 12 a cada mês. Deste total, 11 mortes foram por meio de latrocínios, ou seja, de roubo seguido de morte.
Em 2014, o número aumentou consideravelmente, já de acordo com a Polícia Civil, de janeiro até dezembro foram registrados 228 homicídios na cidade, um total de 19 mortes por mês. O número de latrocínios foi de 17.
Um dos assassinatos que marcaram o ano ocorreu no mês de fevereiro, a do major aposentado Claudemir Gasparetto, que foi morto com cinco tiros quando chegava a sua residência, no bairro Planalto Ipiranga em Várzea Grande.
O autor do homicídio até hoje não foi encontrado. O que chama atenção é que cinco dias depois, no bairro São Matheus, cinco pessoas foram assassinadas em um bar e outras três ficaram feridas. A Polícia investiga se existe relação da morte do policial com a chacina.
Outro crime que marcou a cidade foi da contadora grávida Ana Cláudia Alves, de 27 anos, que morreu baleada durante um assalto no supermercado Bom Gosto no bairro Mapim, no mês de outubro. A vítima chegou a ser encaminhada para um hospital particular em Cuiabá, mas morreu dois dias depois.
A contadora foi baleada no peito quando os suspeitos Jonathan Henrique Guerreiro e João Carlos invadiram o estabelecimento comercial e anunciaram o assalto. Na época, um dos suspeitos do assalto morreu no Pronto-Socorro de Várzea Grande após ser baleado na troca de tiros com a Polícia Militar.
No mês de novembro, familiares e amigos dela lotaram a galeria da Câmara de Vereadores pedindo paz e mais segurança nas ruas da cidade.
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).
