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Eleições 2016 Segunda-feira, 29 de Agosto de 2016, 13:18 - A | A

Segunda-feira, 29 de Agosto de 2016, 13h:18 - A | A

Debate

Julier nega responder processo e acusa Mauro de “meter a mão no bolso do povo”

Lucione Nazareth/VG Notícias

Reprodução

candidatos

Julier Sebastião (PDT),e procurador Mauro (PSOL)

O ex-juiz federal Julier Sebastião da Silva (PDT), candidato a prefeito de Cuiabá, disse nesta segunda-feira (29.08), durante debate na TV Record, que não responde nenhuma ação na Justiça, e que a ação penal proposta pelo Ministério Publico Federal (MPF) contra ele por corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro, foi arquivada pela justiça.

Em 2015, Julier foi denunciado por receber R$ 135 mil do empresário Osvaldo Alves Cabral, para proferir decisão beneficiando empreiteiras ligadas às obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), em Cuiabá. As decisões teriam sido proferidas na ação penal da Ararath.

Durante o debate, a candidata Serys Slhessarenko (PRB) questionou Julier como que ele “prega o novo”, a “mudança” para Cuiabá, e ainda que tem o “modelo certo de administrar” sendo que o mesmo responde ação penal por corrupção.

“Eu não respondo a qualquer processo. O processo foi anulado. Eu estou me apresentando assim como alguém que tem legitimidade, credibilidade para dialogar com cuiabanos para melhorar nossa cidade. Mas deputada Serys, evidentemente nós no século 21 em 2016, aparentemente esse debate aqui se tivesse o prefeito Roberto França nós teríamos uma reprise de 2000. Nós mudamos a nossa cidade, pessoas novas nasceram, a cidade cresceu e nós estamos com os mesmos partidos, os mesmos personagens políticos do século 20, e nos propondo Cuiabá como renovação. Nós temos um projeto renovador”, declarou.

Serys voltou a questioná-lo como seria o jeito certo de governar, sendo que ela como deputada federal e senadora da República sempre combateu a corrupção e que foi autora da Lei da Delação Premiada.

“O jeito certo é o diálogo. Tratar as pessoas com dignidade. Se governa de olho no nosso povo”, rebateu o candidato.

No debate Julier, ao responder uma pergunta do procurador da Fazenda Nacional, Mauro César Lara Barros (PSOL), pelo fato dele defender a não presença do procurador e do historiador Renato Santtana (Rede), disparou: “Candidato essa posição é mais ou menos daqueles que são presos por tráfico, e dizem que lei é injusta. Lei é para ser cumprida e não violada. O jeitinho é sempre perigoso. O que posso devolver e perguntar se o senhor está dando jeitinho para os adversários, o senhor vai dar jeitinho no empreiteiro amigo?”, questionou ao falar que Mauro ainda não apresentou plano de governo.

Ele ainda acrescentou: “Eu não sou mentiroso, que dissimula o cargo que ocupa, e não diz para população que é procurador da Fazenda Nacional e que mete a mão no bolso do povo para tirar imposto. Dissimula e diz que é membro do Ministério Público e nunca disse a população. Dissimula, esconde porque o senhor cobra imposto. O senhor tem vergonha do cargo do senhor?”.

Em resposta, Mauro disse sobre a carreira dele como concursado da Fazenda Nacional, que atua na arrecadação de recursos que depois são usados nas áreas de saúde, educação e se diz que sente orgulho de desempenhar a função.

O ex-juiz questionou o deputado estadual e candidato a prefeito, Wilson Santos (PSDB), se ele vai concluir as obras do Pronto-Socorro de Cuiabá, obra de R$ 80 milhões, se a unidade de saúde vai cair o “teto” como caiu na sua gestão quando Wilson foi prefeito da Capital. “O teto vai cair?”.

No entanto, o candidato tucano evitou responder a pergunta e discorreu sobre projetos para a saúde e a conclusão das obras do Pronto-Socorro.

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