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Política Terça-feira, 09 de Junho de 2015, 16:50 - A | A

Terça-feira, 09 de Junho de 2015, 16h:50 - A | A

“ORQUESTRADA”

Riva acusa Pedro Taques de nomear Paulo Prado como procurador-geral em troca de sua prisão e fala em extorsão

Até o momento, o ex-parlamentar negou todas as acusações contra ele referente às fraudes na Assembleia Legislativa

por Lucione Nazareth / VG Notícias

O ex-deputado estadual, José Riva, está prestando depoimento a juíza Selma Rosane Santos Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, na ação penal em que responde em decorrência da Operação Imperador.

Até o momento, o ex-parlamentar negou todas as acusações contra ele referente às fraudes na Assembleia Legislativa. Riva garantiu que há anos não tinha contato com alguns servidores do legislativo estadual arrolados no processo, e quem as mantinha era a sua esposa, Janete Riva – que na época que assumiu a Secretaria de Estado de Cultura denunciou os servidores a justiça por cometerem supostas irregularidades.

O ex-deputado acusou o governador Pedro Taques (PDT) de “orquestrar” a sua prisão. Segundo ele, Taques havia dito que só nomearia o procurador-geral de Justiça, Paulo Prado, se ele providenciasse a sua prisão.

Sobre a delação premiada do empresário Júnior Mendonça, o ex-deputado garantiu que a mesma é mentirosa, e que nela o empresário tenta “livrar a sua pele” nas irregularidades cometidas, e colocar ele (Riva) como o “comandante” do esquema. “Ele não quer ajudar a Justiça, quer salvar o patrimônio dele. São mentiras que ele contou”, disse Riva.

No meio ao depoimento, Riva chegou a declarar que Mendonça tentou extorqui-lo em R$ 5 milhões para que ele (Mendonça), não o delatasse. Ele ainda disse que a viúva de Edemar Adams, Cleonice Bernardete, também teria tentado extorqui-lo.

“Ela me pediu dinheiro antes da ultima vez que falou ao Ministério Público”, declarou o ex-deputado.

O ex-deputado segue depondo a juíza Selma Rosane.

Depoimentos Cancelados – Os depoimentos dos deputados estaduais, Wagner Ramos (PR) e Pedro Satélite (PSD), foram cancelados por conta que os parlamentares não compareceram ao Fórum de Cuiabá, sob argumentos de que estariam participando de um evento da Unale, em Vitória no Espírito Santo.  Por conta do não comparecimento, a juíza Selma Rosane determinou a dispensa de ambos.

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