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Opinião Quinta-feira, 13 de Novembro de 2014, 14:00 - A | A

Quinta-feira, 13 de Novembro de 2014, 14h:00 - A | A

Jorge Mussa: Bolicheiro e primeiro goleiro do operário

Sempre residiu no anel central de Várzea Grande, ou melhor, Travessa Aquidaban num verdadeiro ponto onde até decisões políticas foram tomadas, também conhecida popularmente como Beco do Porrete.

por Wilson Pires*

Travessa Aquidaban, número 130. O endereço pode não representar nada. Mas, trata-se de onde residiu o senhor Jorge Mussa, nascido em 12 de Dezembro de 1.930, no município de Várzea Grande. Filho de Pedro Mussa e Chama Mussa Galho.

Sempre residiu no anel central de Várzea Grande, ou melhor, Travessa Aquidaban num verdadeiro ponto onde  até decisões políticas foram tomadas, também conhecida popularmente como Beco do Porrete.

Apesar de não participar da política de forma ativa no município, Jorge Mussa fazia questão, em todas as eleições, de exercer a democracia dando a sua contribuição nas urnas. Devido ao seu conhecimento, sempre era procurado nos períodos de eleição, mas nunca participou efetivamente do processo político.

Jorge Mussa foi fundador da Feira Livre Municipal em Várzea Grande, na época, funcionava na Praça Aquidaban.

Participou ativamente do processo de fundação do Clube Esportivo Operário Varzeagrandense. Após a fundação, foi o primeiro goleiro do Clube Operário.

Aposentou-se com 35 anos de profissão. Na ocasião foi chamado em Brasília para ser condecorado com a medalha de Honra ao Mérito pelo Ministério da Saúde. Outra condecoração para Mussa foi outorgada pelos próprios companheiros de trabalho, quando de sua aposentadoria.

Jorge Mussa era comerciante, teve um dos primeiros “Bolichos” de Várzea Grande, e com apoio incondicional de sua esposa, que administrava tudo por ele ser funcionário público do governo federal.

FAMÍLIA

Casou-se em setembro de 1.956, com a professora Nalsa Felfili. Da convivência entre Jorge Mussa e Nalsa Félfili, surgiram 4 filhos: Jamil Mussa Sobrinho (Jorginho), Pedro Mussa Neto (Neto Chupa Paia), Luiz Carlos Mussa (Cuié) e Edmilson Mussa (Nenê). A convivência familiar harmoniosa sempre foi um dos lemas da família Mussa.

O seo Jorge Mussa tinha uma particularidade, sentava todos os dias à frente de sua casa para prosear com os amigos e ouvir jogos pelo um rádio portátil (gigante) que ele sempre trazia contigo. Dizia o mais fofoqueiro do Beco do Porrete da época, Bugrelo, que o rádio do seo Jorge Mussa era o único na cidade que se podia ouvir jogos todos os dias.

Jorge Mussa morreu em 23 de fevereiro de 1.987 com 57 anos, na cidade que sempre adorou e participou ativamente de sua história que é Várzea Grande.

*Wilson Pires é jornalista em Mato Grosso.

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