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Opinião Terça-feira, 21 de Outubro de 2014, 07:30 - A | A

Terça-feira, 21 de Outubro de 2014, 07h:30 - A | A

Opinião

É Preciso mais: Cortar ou juntar secretarias não é garantia de economia

Neste artigo, a jornalista Edina Araújo chama atenção do próximo governo de Mato Grosso, para as tomadas decisões precipitadas e sem estudo sério.

por Edina Araújo*

O coordenador-geral da equipe de transição do governador eleito, Pedro Taques, prefeito licenciado de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT), pode estar colocando a “carroça na frente dos bois” ao afirmar que estudo realizado pela equipe de transição aponta a redução ou junção de secretarias como solução para a economia.

Primeiro, as equipes de transição mal começaram os levantamentos para de repente conhecerem a fundo a realidade do Estado. Algumas equipes, a exemplo da segurança pública, realizaram apenas uma reunião, e um questionário foi entregue para levantar dados. A equipe de transição vai fazer o trabalho dela, ciente de que as informações prestadas pelo atual governo podem não ser 100% confiáveis.

Segundo, não houve tempo hábil para estudo detalhado e um diagnóstico preciso. Não dá para promover mudanças com base no “achismo”, sem planejamento e um estudo sério e com responsabilidade. Basta lembrar os núcleos sistêmicos criados no governo Blairo Maggi, pelo então secretário de Administração Geraldo De Vitto, que emperrou a administração de diversas pastas importantes, como saúde e segurança, e não houve a economia propalada. Aliás, não foi feito e nem tampouco divulgado o resultado deste “invento de De Vitto”. Quando criou os núcleos sistêmicos não se levou em consideração a especificidade de cada pasta e acabou causando grandes transtornos para muitas delas. É possível que a tragédia se repita.

É imprescindível enxugar a máquina. Isto é ponto pacífico. Imperioso reduzir custos para que os serviços essenciais cheguem aos cidadãos que pagam seus impostos a duras penas. Será que apenas diminuindo secretarias e fazendo fusões trarão a economia necessária? Será que com a diminuição de pastas, a corrupção vai acabar? Será que as licitações suspeitas e compras desmedidas irão cessar? Será que o estudo que Pivetta afirma ter, já conseguiu apontar onde estão os grandes gargalos do governo? Quantas empresas prestadoras de serviços apenas “servem” aos deputados, tanto estadual quanto federal? Ora, as respostas a estas indagações são extremamente relevantes e a sociedade precisa saber. Não basta cortar e juntar secretarias, é preciso muito mais do que isso. É preciso ter coragem e por fim a corrupção. Punir os corruptos que se servem do governo para se beneficiar do dinheiro público.

A população mato-grossense quer saúde, educação, segurança e infraestrutura. Quer que os impostos pagos ao governo sejam revertidos em serviços de qualidade. Quer o fim do cabide de emprego, quer ter seus direitos respeitados. Quer um governo sério, honesto e competente.

A sociedade quer experimentar esta administração que Pedro Taques prometeu durante a campanha, de um governo austero e comprometido com a transparência. A sociedade anseia por um governo firme e que administre ouvindo os clamores de seu povo, sem outorgar super poderes a um homem apenas. Este é o governo que a sociedade espera do futuro governador de Mato Grosso, Pedro Taques!

*Edina Araújo é jornalista e diretora do site VG Notícias.

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SABOROSA 21/10/2014

essa equipe de transição do taques tá parecendo barrata no aceite; esse piveta não entende nada ele só sabe tomar chimarão e lograr os outros.

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1 comentários

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