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Cidades Segunda-feira, 04 de Novembro de 2013, 10:45 - A | A

Segunda-feira, 04 de Novembro de 2013, 10h:45 - A | A

“Mulher indo para o abate”

Cartaz de festa com vaca vestida de mulher gera polêmica entre alunos

Universitários alegam que anúncio é machista e faz alusão à “mulher indo para o abate”.

do R7

Um cartaz de festa que traz a figura de uma vaca vestida de mulher está gerando a maior polêmica entre estudantes da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). A divulgação é um convite para uma calourada do curso de Veterinária e foi fixada em árvores da instituição de ensino. O evento, chamado "Calourada do Abate", será realizado no próximo sábado (09.11).

A confusão começou depois que uma foto do cartaz foi publicada na página “Spotted UFMG – VSF”, no Facebook, e intitulada como uma “demonstração de machismo e especismo em forma de cartaz.”

Indignados com a interpretação da publicação, vários universitários postaram comentários discordando da alusão ao machismo, enquanto outros apoiaram e fizeram questão de demostrar suas insatisfações com o material de divulgação. Alguns chegaram a dizer que o mesmo dá a entender que o desenho da vaca vestida de mulher faz referência às “mulheres que serão abatidas” durante a festa, como se fossem animais ou meros objetos de prazer.

Até esta segunda-feira (4), haviam sido publicados 276 comentários. Entre eles, alguns se destacam pela forma agressiva com que colegas de universidade insultam uns aos outros por não concordarem com a forma que pensam. Alguns até usaram as discussões como palco de piadas e provocações diretas.

Em decorrência da polêmica, o DA (Diretório Acadêmico) do curso de Veterinária pediu desculpas, conforme informações divulgadas por participantes da confusão. Além disso, o cartaz da calourada, que não foi cancelada, foi trocado. A reportagem do R7 tentou contato com integrantes do DA, mas não obteve sucesso. No entanto, a assessoria de imprensa também do curso de Veterinária da UFMG informou que, por não se tratar de uma festa institucional, a universidade não responde por ela.

O professor José Aurélio Garcia Bergmann, diretor da escola de Veterinária da UFMG, confirmou a versão da assessoria e afirmou que, or se tratar de um evento realizado fora da universidade, não há como controlá-lo.

— A festa está sendo organizada pelo DA, que é uma pessoa jurídica e independente. O evento em questão será realizado fora dos muros da universidade e, assim, não há como eu ter controle sobre isso

Em relação ao levantamento de cunho machista do cartaz, o diretor disse que concorda com a interpretação.

— O levantamento é válido e a escola de Veterinária e eu, como pessoa física, somos totalmente contra qualquer ação discriminatória, como o machismo e outras. Não damos guarita para essas atitudes.

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