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Cidades Sábado, 02 de Novembro de 2013, 08:00 - A | A

Sábado, 02 de Novembro de 2013, 08h:00 - A | A

ILEGAL

MPE fecha três abatedouros que funcionava de maneira clandestina em Várzea Grande

O Ministério Público Estadual (MPE) realizou uma operação com a participação da Polícia Judiciária Civil (PJC) e da Vigilância Sanitária de Várzea Grande, onde lacraram três pontos suspeitos de abate clandestino de gado no município. Os locais funcionava

por Lucione Nazareth/VG Notícias

O Ministério Público Estadual (MPE) realizou uma operação com a participação da Polícia Judiciária Civil (PJC) e da Vigilância Sanitária de Várzea Grande, onde lacraram três pontos suspeitos de abate clandestino de gado no município. Os locais funcionavam na região do Capão Grande.

Segundo o MP, a operação foi possível graças a uma denúncia anônima que na região do bairro Capão Grande, estavam localizados abatedouros de animais. As carnes provenientes desses abatedouros eram oferecidas em mercados e feiras, sendo que muitas vezes, a mesma era proveniente de roubo.

De posse da denúncia, o promotor de justiça, Rodrigo de Araújo Braga Arruda, encaminhou ofício ao Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) comunicando o fato, para que o órgão tomasse as medidas necessárias, como uma fiscalização in loco.

Os fiscais do Idea, juntamente com membros do Ministério Público, da Vigilância Sanitária e a da Polícia Militar, estiveram vistoriando os locais e detectaram que os abates, ocorriam sem condições higiênicas, no chão, com a presença de animais e pragas.

Os fiscais constataram ainda, que os abatedouros utilizavam equipamentos e utensílios sujos, sem respeito a nenhuma prática de abate humanitário, com água contaminada e os resíduos sendo despejados diretamente na natureza. Ainda de acordo com o processo, os restos dos animais abatidos eram descartados inadequadamente, o que contaminava o solo e colocava em risco a saúde dos moradores das imediações.

Todos os três locais foram fechados e ainda foram apreendidos equipamentos utilizados para abater os animais, animais já abatidos (esperando para ser retirada a carne), carnes e animais vivos. Porém, ninguém foi apreendido no local.

O promotor de justiça, Rodrigo de Araújo, irá encaminhar o processo à Polícia Judiciária Civil, para que os responsáveis respondam criminalmente em relação de consumo e contra a saúde pública.

O Ministério Público avisa que já recebeu este ano várias denúncias de abatedouros ilegais que estariam distribuindo carnes para estabelecimentos de Várzea Grande, e por isso alerta a população para ter cuidado na hora de comprar o produto, e sempre procurar por locais com boa referência.

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