O deputado José Riva (PSD) usou a tribuna da Assembleia Legislativa, durante a sessão ordinária desta quarta-feira (09.10), para pedir ao governador Silval Barbosa (PMDB) que resolva o impasse com os profissionais da Educação e encerre com a greve.
“O governador do Estado tem que no mínimo parar a sua agenda e sentar com a Assembleia para resolver o problema dos professores e por um fim a este impasse” disse o parlamentar.
Riva destacou que o governador tem que buscar defender o interesse do Estado e deixar as mágoas pessoais de lado. “Vamos parar com essa picuinha Governo do Estado e categoria. Temos que resolver o problema e não ficar guardando magoa pessoal de um ou de outro”, frisou.
Conforme ele, a única forma de acabar com a greve dos profissionais da Educação do Estado é o diálogo e não por decisão judicial. “Temos que dialogar e isso que vamos sugerir ao governador, reabrir o diálogo com a categoria para que conseguirmos chegar a um entendimento” defendeu o social-democrata.
Ele ainda sugeriu que todos os deputados se reúnam no fim da tarde de hoje (09) para encontrar uma solução para o impasse. “Eu defendo que se nós não resolvermos este impasse até a sessão desta quinta, que as sessões da Assembleia fiquem suspensa até a resolução do problema”, finalizou.
Quem também criticou o governador foi o deputado Ademir Brunetto (PT). “O governador está se afastando do dialogo com a categoria, e isso está errado. O governador tem que esquecer as vaidades, as mágoas e negociar com a categoria”, disse o petista.
Culpados – O deputado José Riva disse indiretamente que os culpados pela greve continuar é a categoria e o Governo. Segundo ele, os profissionais se recusam a acreditar que o Estado não tem condições financeiras de conceder o reajuste salarial ainda este ano e continuam a exigir que o aumento seja dado até dezembro.
Ainda segundo o deputado, o Estado também não vem facilitando as negociações, já que poderia propor o reajuste para fevereiro ou janeiro de 2014, ao invés de começar a conceder o reajuste somente em maio. Riva acredita que esta proposta pode ser aceita pelos profissionais.
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