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Cidades Quinta-feira, 15 de Agosto de 2013, 09:24 - A | A

Quinta-feira, 15 de Agosto de 2013, 09h:24 - A | A

Chapéu do Sol

Novo campus da UFMT em Várzea Grande funcionará a partir de 2014, afirma reitora

Candidatos interessados devem fazer a opção no Enem de 2013.

Redação com G1 MT

O campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Várzea Grande, irá começar a funcionar a partir de 2014. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (15.08) pela reitora da instituição, Maria Lúcia Cavalli Neder, ao declarar que os recursos estão garantidos e que a licitação foi concluída para ser aberta no próximo mês.

“Os projetos pedagógicos estão prontos e as obras vão iniciar. Pode ser que não fique tudo pronto para 2014. Mas, se tivermos necessidade de ambientes extras, caso a obra do campus não seja concluída, já temos tudo programado para dar seguimento às aulas, mesmo assim”, afirmou a reitora, em entrevista a Rádio Centro América FM. As aulas devem iniciar a partir do segundo semestre do próximo ano.

Para isso, Cavalli ressalta que os candidatos interessados em ingressar no campus de Várzea Grande devem fazer a opção na edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013, cujas provas serão aplicadas nos dias 26 e 27 de outubro. O resultado do exame, segundo a reitora, valerá para o candidato iniciar as aulas no novo campus da UFMT, a partir de julho de 2014. Serão oferecidos, pelo menos, cinco cursos na área de engenharia e inovação tecnológica. Contudo, o número total de vagas não foi informado, mas a estimativa é de que seja 600 inicialmente.

A estrutura do campus será construída em uma área de 100 hectares, na localidade conhecida como Chapéu do Sol, na região da Passagem da Conceição, em Várzea Grande. A obra foi autorizada em 2011 pela presidente Dilma Rousseff e o espaço doado por um empresário do município.

Protesto e greve - Apesar do anúncio da construção da nova área, estudantes do campus da UFMT, em Sinop, estão em greve há 24 dias e protestam por melhor estrutura no prédio. Eles bloquearam a entrada de alunos na instituição e um grupo de universitários ocupou a reitoria, na sede da UFMT, na capital. “Eu me comprometi com o campus, que na minha gestão, estaria realizando quatro obras prioritárias de curto e médio prazo. No que se refere ao curto prazo, já realizamos, e, agora, é hora de dialogarmos sobre as outras obras. O Restaurante Universitário, por exemplo, é um deles. E mesmo antes de ficar pronto, estamos atendendo em salas provisórias, pois, todo universitário tem direito a comida de R$ 1”, pontuou a reitora.

A construção de uma guarita, que também integra a lista de reivindicações dos estudantes, Maria Lúcia Cavalli disse que o projeto está sendo elaborado e que a proposta de licitação também em andamento. “É momento de conversarmos sobre as prioridades. O campus de Sinop é novo, tem apenas seis anos, e é bem estruturado”, frisou.

Os estudantes cobram ainda laboratórios, um centro de vivência, complexo esportivo, ampliação da biblioteca e o funcionamento do prédio do Hospital Veterinário, que já está pronto. Também a estruturação da fazenda experimental, a retomada de obras paradas e a contratação de mais professores.

Nesta quarta-feira (14) a Justiça Federal determinou ao grupo de universitários acampados desde o dia 5 de agosto na reitoria da instituição a desocupação do local. Ao G1, o estudante e presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) de Sinop, Miller Júnior Caldeira Gomes, declarou que os alunos cumpriram a ordem judicial e garantiu que vai recorrer da decisão. “Estamos acampados na frente da reitoria e vamos permanecer aqui até a derrubada da liminar. A greve continua por tempo indeterminado”, destacou.

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