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Política Terça-feira, 21 de Maio de 2013, 08:38 - A | A

Terça-feira, 21 de Maio de 2013, 08h:38 - A | A

No mundo de BatBarbosa, não sobra um. Só ele presta

Presidente do STF já apontou sua metralhadora contra os próprios colegas do STF.

do Brasil 247

 

Dia sim, dia também, Joaquim Barbosa, que se comporta como justiceiro, e não como juiz, muito menos como presidente do Supremo Tribunal Federal e chefe momentâneo do Poder Judiciário, prossegue em sua onde de ataques a quem encontra pela frente.

"BatBarbosa", uma espécie de Batman moderno, escolheu, desta vez, o Congresso Nacional e disse que sua crítica foi um mero "exercício intelectual", feito numa sala de aula. Ainda que o ministro tenha o direito de externar suas opiniões, elas revelam uma visão de mundo perigosa para um ser humano que tem como algumas de suas missões julgar réus com isenção e respeito, zelar pela Justiça e contribuir para o equilíbrio entre poderes.

Recordando, Barbosa já cometeu agressões em série contra seus próprios colegas de Supremo Tribunal Federal (leia mais aqui). Eros Grau já foi chamado de "velho caquético", Gilmar Mendes foi acusado de comandar "capangas" e de "destruir a Justiça no Brasil" e Ricardo Lewandowski, este nem se fala. Durante o julgamento da Ação Penal 470, foi acusado até de obstrução de justiça e de se comportar como advogado de defesa.

Em relação à advocacia, têm sido também constantes as agressões. Barbosa já falou de um suposto "conluio" entre juízes e advogados e, mais recentemente, afirmou que os profissionais da classe acordam por volta de 11h – logo ele, que foi flagrado dormindo durante sessões do julgamento e que tirou licenças quase que ininterruptas quando o STF não despertava tanta atenção midiática.

Juízes também não foram poupados. Num ato calculado, Barbosa atraiu sorrateiramente os presidentes das associações de classe para a presidência do STF e tentou passar um pito coletivo, como se fosse superior aos demais magistrados, acusando-se de agir de forma "sorrateira" na aprovação dos novos tribunais regionais federais.

Em relação à imprensa, ele já agrediu o jornalista Felipe Recondo, do Estado de S.Paulo, a quem acusou de chafurdar no lixo. Tudo porque ele investigava as mordomias do STF, como os gastos com passagens aéreas (leia mais aqui) e com as reformas executadas pelos ministros, como o próprio Barbosa fez em seu banheiro (leia mais), com gastos de R$ 90 mil. Depois disso, o ministro pagou, com recursos do STF, uma viagem de jornalistas à Costa Rica e acusou os donos dos veículos de serem "de direita".

O ataque mais recente foi dirigido ao Congresso Nacional e não ficou sem resposta. Segundo o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), a declaração foi "desrespeitosa". O vice, André Vargas (PT-PR), disse que Barbosa "não está preparado para o cargo".

Apesar de todas as demonstrações recentes de, no mínimo, desequilíbrio emocional, BatBarbosa continua sendo protegido pela imprensa que o alçou ao posto de herói nacional. No caso dos novos tribunais, Veja, por exemplo, afirmou que Barbosa estava coberto de ira e de razão. Na agressão ao jornalista do Estadão, a própria casa dos Mesquita não teve a dignidade de defender publicamente seu profissional. Hoje, é Eliane Cantanhêde, na Folha, quem também dá razão a Barbosa.

Tudo isso ocorre, evidentemente, porque ele cumpriu um papel: o de liderar a condenação de adversários políticos de uma imprensa que, cada vez mais, se comporta também como um partido político.

Mas o preço da exaltação e da proteção a BatBarbosa se torna cada vez maior.

 

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