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Política Terça-feira, 07 de Maio de 2013, 11:06 - A | A

Terça-feira, 07 de Maio de 2013, 11h:06 - A | A

"MP desfigurada não serve ao Brasil", diz Gleisi

Ministra da Casa Civil manda recado para tentar evitar novas mudanças.

do Brasil 247

Numa tentativa de evitar novas mudanças no texto da Medida Provisória 595, que trata do novo marco regulatório dos portos, a ministra-chefe da Casa Civil mandou recado por meio de uma entrevista: "A MP desfigurada não serve ao Brasil. Nós teremos dificuldades de implementá-la", disse a petista, ao conversar com o jornalista Gerson Camarotti, do G1.

Outra tentativa da ministra é ainda resgatar a versão original da medida, da forma como saiu do Palácio do Planalto. O texto foi aprovado no Congresso pela comissão especial mista criada para avaliar a matéria, mas acabou sofrendo mudanças significativas. "Eu acredito que com esse debate, num bom tom, no convencimento, a gente consiga reverter", acrescentou.

A força-tarefa do governo em defesa da MP tem como principal atuante a presidente Dilma Rousseff, que em seus últimos discursos apelou ao Congresso pela aprovação da medida. Durante evento em Uberaba, Minas Gerais, Dilma ressaltou que a matéria é "essencial" para o País e disse acreditar na "sensibilidade" do Congresso ao analisá-la.

Nesta segunda-feira, em São Paulo, sua fala foi na mesma linha: afirmou que o novo marco regulatório do setor portuário será "essencial para quebrar monopólios e garantir a eficiência da logística no País" e pediu "consenso" sobre o tema. Tanto Dilma quanto Gleisi não cogitam a hipótese de veto. "Os partidos do governo, de sustentação, principalmente o PT e o PMDB, têm esse compromisso. Portanto não me cabe falar em veto", disse a ministra.

Mudanças podem custar a cabeça de Eduardo Braga

Enquanto o governo faz de tudo para tentar aprovar a medida sem mais mudanças – e ainda revertê-la para o texto original – o Planalto não tem falado a mesma língua com o relator, o senador Eduardo Braga (PMDB-AM). A postura do peemedebista é de flexibilizar o discurso a empresários e portuários, enquanto o governo não cede.

Em defesa de Braga, os peemedebistas afirmam que o governo não pode alegar surpresa com o risco de derrota, uma vez que há dois assessores acompanhando as negociações. Caso haja acordo entre os líderes dos partidos, a Câmara dos Deputados pode votar a medida ainda nesta terça-feira 7. Ela segue depois para o plenário do Senado, onde precisa de aprovação até o dia 16 de maio, se não perde a validade.

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