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Esportes Quinta-feira, 20 de Setembro de 2012, 08:49 - A | A

Quinta-feira, 20 de Setembro de 2012, 08h:49 - A | A

Revoltado com a postura do Santos, Ganso não vai há dois dias ao CT

O meio-campista esperava o desfecho de sua transferência para o Morumbi na terça e, por conta disso, deixou de comparecer ao CT alvinegro.

Estadão

 

O imbróglio que virou a situação do meia Paulo Henrique Ganso segue sem uma definição. Com o Santos aceitando a proposta do São Paulo, um impasse do clube praiano junto ao grupo DIS não permitiu ainda ao Tricolor Paulista anunciar o jogador como seu novo reforço. Revoltado com a posição dos dirigentes santistas, Ganso não compareceu na terça e na quarta-feira ao CT Rei Pelé.

Em recuperação de uma lesão na coxa esquerda, o camisa 10 vinha realizando tratamento no departamento médico do clube desde o último dia 31, quando a contusão foi diagnosticada e divulgada para a imprensa.

O meio-campista esperava o desfecho de sua transferência para o Morumbi na terça e, por conta disso, deixou de comparecer ao CT alvinegro. O atleta ainda deixou de treinar nesta quarta por outro motivo: a sua irritação com a direção do Santos.

Paulo Henrique Ganso acredita que o presidente santista, Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, não vem cumprindo com o que havia sido prometido: liberá-lo caso alguma equipe atingisse, através de uma proposta oficial, o valor destinado ao Santos nos seus direitos econômicos.

Os são-paulinos já se colocaram à disposição para pagar os R$ 23,8 milhões referentes aos 45% dos direitos de Ganso. Em um primeiro momento, os tricolores queriam parcelar o pagamento, mas aceitaram pagar à vista pela transação. Além disso, o time paulistano concordou com outra exigência da cúpula alvinegra, que era garantir porcentagem em cima de uma futura venda do meia. O Santos terá direito a 10% em uma hipotética nova negociação.

Preocupado, o meia telefonou para Laor, que viajou na noite desta terça-feira para a Europa, só que não conseguiu conversar com o mandatário. Sendo assim, Paulo Henrique Ganso tentou contato com Pedro Luiz Nunes Conceição, ex-diretor de futebol do clube e atualmente integrante do comitê gestor. Mais uma vez, o jogador não obteve êxito em sua ligação.

Sobre a exigência feita pelos santistas para a DIS, a empresa não se mostra disposta a ceder aos pedidos dos dirigentes do clube. Para liberar Ganso, o Alvinegro Praiano quer que o investidor perdoe pelo menos metade da dívida contraída, por não ter feito o repasse de 25% da venda do meia Wesley, hoje no Palmeiras, para o Werder Bremen (Alemanha), em 2010.

O caso ainda não teve o seu julgamento definitivo, mas o Tribunal de Justiça de São Paulo recentemente bloqueou 20% das receitas do Santos, com base em patrocínios e cotas de TV. Com a correção de juros, o montante questionado pelo grupo DIS chega a R$ 8 milhões.

Na expectativa de uma definição, Paulo Henrique Ganso pode não comparecer ao CT Rei Pelé até a próxima sexta, dia que marca o fechamento da janela de transferências do Campeonato Brasileiro.

 

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