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Política Quinta-feira, 12 de Maio de 2016, 11:15 - A | A

Quinta-feira, 12 de Maio de 2016, 11h:15 - A | A

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“Parecer para meu impeachment tinha meia página, de Dilma tem 128”, afirma Collor

Governo petista “envergonha a classe política” diante de tantas denúncias de corrupção, disse senador

Lucione Nazareth / VG Notícias

O senador Fernando Collor de Mello (PTC/AL) teve um dos discursos mais comentados entre os senadores nessa quarta-feira (11.05) durante o julgamento do processo de impeachment no Senado Federal que afastou a presidente Dilma Rousseff (PT).

Até essa quarta, como único presidente que sofreu impeachment na história do Brasil, o senador subiu a tribuna e afirmou que o governo petista “envergonha a classe política” diante de tantas denúncias de corrupção e escândalos políticos que “estouram” como o “Mensalão” e o “Petrolão”.

“Há 11 anos vimos o choro de parlamentares decepcionados com as agruras e a verdade crua de um partido. Hoje, envoltos em tormentos muito piores, não vejo sequer uma lágrima, uma lágrima de constrangimento que seja. Ao contrário: o que se vê é a defesa rouca, cega, mouca e intransigente. Entre retóricas e evidências, entre quimeras e realidades, entre golpe e a farsa do golpe, apesar de tudo e por tudo isso a população brasileira evoluiu na participação política. Mas admitamos que regredimos no agir da política”, disparou o senador.

Collor afirmou que Dilma cometeu crimes de responsabilidade, que segundo ele, atentaram contra a constituição e provocaram uma das “maiores crises econômica” que o Brasil já enfrentou em há anos.

O senador comparou o próprio impeachment, em 1992, ao processo que afastou Dilma nesta quinta-feira (12.05). Ele criticou a velocidade do procedimento contra ele, que durou quatro meses da apresentação da denúncia ao julgamento final, e que na época o parecer para o seu afastamento tinha apenas  meia página sendo que da presidente petista tem 128 páginas.

“Em 1992, bastaram menos de quatro meses desde a apresentação da denúncia", apontou. "O rito é o mesmo, mas o ritmo e o rigor não. Estamos há 23 dias somente na fase inicial desta casa. O parecer da comissão especial que discutimos possui 128 páginas. O mesmo parecer de 1992 continha meia página, com dois parágrafos”, disparou Collor.

O parlamentar apontou ainda que não teve advogados para defendê-lo ao contrário de Dilma, e que avisou a presidente, por meio de interlocutores, sobre as crises que se aproximavam, porém, não foi ouvido.

“Sugeri que fosse à televisão pedir desculpas. Desconsideraram minhas considerações, renegaram minha experiência”, disse o senador ao declarar voto favorável ao afastamento da presidente.

 

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