Quem assiste às transmissões de Fórmula 1 da Globo já deve ter reparado o exagero com que Galvão Bueno fala de Felipe Massa. Primeiro, no Grand Prix anterior, o narrador fez altas defesas do piloto brasileiro, dizendo que ele tinha muitas chances de permanecer na Ferrari, que é querido na equipe italiana, que já foi muito útil e coisas assim. Se esforçou tanto para, na segunda, o próprio Felipe confirmar que estava fora da equipe.
E neste último domingo (22.09), Galvão novamente voltou a fazer grande defesa de Massa e exultando o fato do brasileiro estar largando na frente de seu companheiro de equipe, Fernando Alonso. Grande coisa, já que Felipe terminou o GP na exata mesma sexta colocação enquanto Alonso chegou em segundo.
Tudo isso ajuda a transformar Massa numa grande piada, nos fazendo até esquecer um pouco do Rubinho. Em entrevista a Galvão, há duas semanas, no Esporte Espetacular, Felipe posou de rebelde e disse que não iria mais ajudar Alonso no restante do campeonato. Agora ele resolveu ser malvado? Não adianta mais.
O esforço da Globo nas transmissões é compreensível, afinal o Brasil corre o risco de ficar sem piloto na temporada de 2014, o que seria uma tragédia para o canal em termos de audiência. Ter Massa, mesmo sem ganhar corridas há anos, ajuda a atrair público. Mas a coisa tende a piorar: Massa diz que quer um carro competitivo para permanecer na categoria. E a Ferrari é o quê? Se com uma Ferrari ele não consegue fazer metade do que Alonso faz, o que se pode esperar dele numa Lotus, seu provável destino no ano que vem?
Seria melhor arrumar um outro brasileiro, mais promissor.
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