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Economia Sábado, 25 de Junho de 2016, 07:30 - A | A

Sábado, 25 de Junho de 2016, 07h:30 - A | A

Crise

Taxa de desemprego em MT tem aumento em 2016

Conforme consta no relatório, o índice atingiu 9,1%

Rojane Marta/VG Notícias Impresso

A taxa de desemprego de Mato Grosso teve aumento no 1º Trimestre de 2016 – que compreende janeiro à março. A informação consta em relatório emitido pelo analista de Conjuntura da Secretaria Estadual de Planejamento, economista Júnior José Amorim.

Conforme consta no relatório, o índice atingiu 9,1% - considerado a maior marca da série histórica, já que no trimestre anterior esse registro havia sido de 5,7%.

O relatório aponta ainda, que Mato Grosso teve o segundo maior avanço entre os Estados brasileiros, na comparação com o trimestre anterior, a diferença da taxa avançou 3,4 pontos percentuais.

“Em Mato Grosso a população desempregada atingiu a marca de 147.950 trabalhadores. São 56.246 pessoas a mais desempregas em relação ao último trimestre de 2015” cita relatório.

Segundo relatou o economista, houve ainda, aumento da parcela da população fora da força de trabalho, ou seja, aquela que não estava trabalhando e nem buscou emprego. São 11.730 pessoas a mais em relação ao trimestre anterior. “Tal número é relevante, pois mostra que a taxa de desemprego poderia ser ainda maior pois tratam-se de pessoas em idade ativa, mas que optaram por não serem economicamente ativas, ou seja, não procuram se inserir no mercado de trabalho, consequentemente deixam de pressionar a taxa de desemprego” diz trecho do relatório.

O setor que mais apresentou desemprego foi na Agricultura, que apresentou menos 8.850 trabalhadores - em relação ao 4º trimestre de 2015. Já em relação ao mesmo período do ano anterior (1º trimestre de 2015) são menos 30.385 trabalhadores empregados nesse setor. Seguido da Indústria Geral, que registrou 4.949 trabalhadores a menos em relação ao último trimestre de 2015 e menos 23.440 na comparação com o 1º trimestre de 2015.

No Setor da Construção, foram 12.008 empregos a menos em relação ao último trimestre de 2015 e com menos 26.358 em relação ao mesmo período de 2015. Já o Setor de Comércio, não obstante vir de uma leve alta de 1.343 empregos em relação ao último trimestre de 2015, vem de um histórico, em relação ao 1º trimestre de 2015 de 16.807 postos de trabalho a menos.

Região Metropolitana – O economista apontou ainda em seu relatório que a Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá, composta pelos munícipios de Cuiabá, Várzea Grande, Nossa Senhora do Livramento e Santo Antônio de Leverger, atingiu, nesse primeiro trimestre de 2016, a marca de 10,8%, ante os 6,76% registrado no último trimestre de 2015, um acréscimo de 4,04% na diferença entre os períodos.

De acordo com ele, em Cuiabá a taxa de desemprego chegou a 12,1%, foi a mais alta no comparativo com o Brasil, Mato Grosso e ainda com a R.M. Vale do Rio Cuiabá.

“São 49.253 trabalhadores desempregados na Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá, sendo só na Capital mato-grossense 37.829 trabalhadores que foram demitidos ou que buscaram e não encontraram emprego” destaca.

Outro ponto destacado por Amorim, no relatório, é que aumentou em Cuiabá o número de pessoas que saíram da situação de fora da força de trabalho e buscaram emprego, passando a integrar a situação de ocupado ou desocupado, aumentando, consequentemente, o número da população economicamente ativa na capital. “Entretanto, como se verifica pelos números, apenas 1.168 vagas foram criadas em relação ao último trimestre de 2015, o que pressionou fortemente a taxa de desemprego na cidade” explica.

Conforme consta no relatório, a expectativa para a dinâmica do mercado de trabalho nacional e local, tendem a permanecer pessimistas tanto no curto prazo (próximo trimestre) quanto no médio prazo (final de 2016).

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