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Economia Segunda-feira, 04 de Fevereiro de 2013, 13:00 - A | A

Segunda-feira, 04 de Fevereiro de 2013, 13h:00 - A | A

Preço médio de imóveis no Brasil sobe 0,9% em janeiro, aponta Fipe

Seis cidades pesquisadas tiveram queda nos preços desde junho

G1.com

 

O preço médio do metro quadrado de imóveis anunciado em 16 cidades brasileiras iniciou o ano com alta de 0,9% em janeiro sobre dezembro, segundo o índice FipeZap ampliado, divulgado nesta segunda-feira (4), que apontou o Rio de Janeiro com o metro quadrado mais caro do país. Em janeiro de 2012, o indicador havia registrado aumento mensal de 1,1%.

Em 12 meses, a Fipe apurou alta média de 13,5% nos preços médios dos imóveis, considerando as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Fortaleza e Recife. Na capital paulista, a alta média nos 12 meses até janeiro ficou em 15,4%, enquanto no Rio de Janeiro foi de 14,7%.

No mês passado, o preço médio máximo do metro quadrado anunciado ficou entre R$ 8.711, no Rio de Janeiro, e o menor foi apurado em Vila Velha (ES), R$ 3.440. Em São Paulo, o valor foi de R$ 6.922, enquanto a média das 16 cidades pesquisadas foi de R$ 6.350.

O indicador passou a acompanhar neste ano o preço médio do metro quadrado de imóveis prontos anunciados nas cidades de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul, em São Paulo; Niterói (RJ), Vitória e Vila Velha, no Espírito Santo; Porto Alegre (RS), Curitiba (PR) e Florianópolis (SC), além dos municípios que já eram monitorados desde 2007 – São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Distrito Federal, Salvador, Fortaleza e Recife.

Se considerada a variação real de preço acumulada desde junho de 2012, Curitiba (-6,1%), Brasília (-5,8%), Florianópolis (-4,4%), Vila Velha (-3,5%), Vitória e Belo Horizonte (ambas com -1,1%) e Recife (-0,6%) tiveram queda real no preço médio do metro quadrado anunciado.

Por outro lado, Niteroi (+5,4%) e Porto Alegre (+4,6%) registraram os maiores aumentos reais nos preços. São Paulo e Rio de Janeiro registraram nesse mesmo período aumentos reais de 4,2% e 3,5%, respectivamente.

Estabilidade após 'boom'

Para o economista Eduardo Zylberstajn, coordenador do FipeZap, o cenário aponta para uma estabilidade nos preços dos imóveis, após um “boom” que determinou um novo patamar de valores.

“O grande motor para a explosão dos preços nos últimos anos foi a renda e o crédito. Esses dois fatores, tanto a melhora nas taxas de juros quanto o aumento da renda, parece que terão um comportamento diferente neste ano do que tiveram”, avalia.

Para ele, a inflação acaba por corroer os rendimentos, que não devem subir tanto, e o crédito deve se expandir, mas as taxas de juros não devem continuar caindo. “As condições para compra parecem que não vão melhorar tanto como nos últimos anos, portanto, a pressão da demanda deverá ser melhor”, avalia.

Ele explica, contudo, que a demanda por imóveis ainda é muito alta no país.  “O preço da locação subiu 10% em 2012, o que mostra que tem de fato uma demanda forte por moradia”, diz.

As pressões de preços, de acordo com ele, devem existir ainda em algumas localidades, mas de menor intensidade. “A gente saiu de uma realidade de preços dos imóveis e hoje está em outra. Houve uma mudança no patamar de preços de imóveis no país, mas ainda pode haver oscilações de preços (...). A gente tem observado que São Paulo e Rio ainda estão com um mercado forte, em um ritmo bem menor mas ainda há aumento acima da inflação”, avalia, citando que o mesmo ocorre em Porto Alegre onde, contudo, o histórico de medições do FipeZap é menor.

 

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