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Economia Segunda-feira, 29 de Junho de 2015, 09:22 - A | A

Segunda-feira, 29 de Junho de 2015, 09h:22 - A | A

Petrobras reduz investimentos em 37% em novo plano de negócios

Companhia planeja investir US$ 130,3 bilhões entre 2015 e 2019

G1.com

A Petrobras comunicou, nesta segunda-feira (29), que os investimentos totais da companhia foram reduzidos em 37% em seu Plano de Negócios e Gestão 2015-2019, quando comparados ao plano anterior (2014-2018). A companhia planeja investir 130,3 bilhões de dólares no período.

O novo Plano de Negócio foi aprovado nesta sexta-feira (26), pelo Conselho de Administração da estatal, segundo Fato Relevante encaminhado à Comissão de Valores Mobiliarios (CVM). Ele prevê investimento inferior a 40% até 2018 e a 35% até 2020. O montante de desinvestimento em 2015/2016 foi revisado para US$ 15,1 bilhões.

Dos investimentos na área de Exploração e Produção, 86% serão destinos ao desenvolvimento da produção, 11% para exploração, e 3% em suporte operacional. Serão investidos US$ 64,4 bilhões em novos sistemas de produção no Brasil, segundo o Plano de Negócio. Do total, 91% no pré-sal.

"A carteira de investimentos do Plano prioriza projetos de exploração e produção (E&P) de petróleo no Brasil, com ênfase no pré-sal. Nas demais áreas de negócios, os investimentos destinam-se, basicamente, à manutenção das operações e a projetos relacionados ao escoamento da produção de petróleo e gás natural", informou.

Abastecimento

Serão investidos, segundo comunicado, US$ 12,8 bilhões no abastecimento, sendo 69% em manutenção e infraestrutura, 11% na conclusão das obras da Refinaria Abreu e Lima, 10% na distribuição, e 10% no no Comperj, para recepção e tratamento de gás, manutenção de equipamentos, dentre outros.

Desinvestimento

Entre o total do montante de desinvestimentos revisados, 30% corresponde à Exploração e Produção, 30% no Abastecimento e 40% no Gás e Energia. O Plano também prevê esforços em reestruturação de negócios, desmobilização de ativos e desinvestimentos adicionais, totalizando US$ 42,6 bilhões em 2017/2018.

A companhia informou ainda que o plano tem como “objetivos fundamentais” a desalavancagem da Companhia e a geração de valor para os acionistas. E prevê também uma meta de endividamento líquido/EBITDA inferior a 3,0x até 2018 e a 2,5x até 2020.

“Dentre as premissas consideradas no planejamento financeiro do Plano, destacam-se: Preços dos derivados no Brasil com paridade de importação; Preço do Brent (médio): US$ 60/bbl em 2015 e US$ 70/bbl no período 2016-2019; Taxa de câmbio (média): conforme a tabela abaixo”, informou.

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