12 de Maio de 2024
12 de Maio de 2024
 
menu

Editorias

icon-weather
lupa
fechar
logo

Economia Quarta-feira, 06 de Janeiro de 2016, 08:21 - A | A

Quarta-feira, 06 de Janeiro de 2016, 08h:21 - A | A

Reajuste

Após novo reajuste, preço do etanol ultrapassa R$ 3 em postos de Cuiabá

Aumento médio do combustível na capital é de aproximadamente R$ 0,30

G1.com

Os motoristas foram surpreendidos por um novo reajuste do preço do litro do etanol nos postos de combustível da capital neste mês. Dessa vez, o reajuste tem sido de, em média, R$ 0,30 nas bombas de combustível, passando de R$ 2,69 no final do ano para R$ 2,99 em janeiro. Em alguns postos, o preço do litro do etanol chegou a R$ 3,05.

Ao contrário dos ajustes anteriores, que foram resultado de determinações da Petrobras, dessa vez o novo aumento foi determinado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária, que estabelece o preço médio para cada estado, segundo os padrões do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Nas distribuidoras, o aumento do etanol foi de R$ 0,03, mas o impacto para o consumidor foi até dez vezes maior.

Em alguns lugares, ainda é possível encontrar o litro do etanol no mesmo preço do ano passado, variando de R$ 2,62 a R$ 2,69. Por isso, para muitos motoristas a saída é pesquisar para garantir o tanque cheio antes que o aumento seja geral.

O reajuste do combustível também incomodou as empresas transportadoras de cargas. Segundo o presidente do sindicato que representa a categoria, Eleus Amorim, o setor teve que diminuir a margem de lucro diante dos aumentos e, com isso, há muitos caminhoneiros autônomos perdendo seus caminhões para os bancos – pois não conseguem dinheiro para pagar as prestações do veículo – e empresas entrando em recuperação judicial.

“Pela lógica, quem tem que pagar essa diferença é quem contrata o serviço. Ele é quem tem que assumir esse ônus, mas você não conseguimos repassar isso daí. Para a sociedade, quem tem seu carro depende do combustível e vai acabar pagando. Para o transportador, para o autônomo, que tem o seu caminhão, é preciso assumir esse ônus mais uma vez e ele não vai conseguir repassar isso para ninguém”, afirmou.

Para os taxistas, que também dependem do combustível, o prejuízo também é grande. Há três anos eles não são beneficiados com reajustes nas tarifas da bandeira, o que significa que o valor cobrado pelos profissionais é o mesmo desde a época em que o litro do etanol custava R$ 1,87. Em alguns casos, o combustível representa cerca de 25% do custo diário com os veículos, o que tem diminuído a confiança dos taxistas no setor.

RUA CARLOS CASTILHO, Nº 50 - SALA 01 - JD. IMPERADOR
CEP: 78125-760 - Várzea Grande / MT

(65) 3029-5760
(65) 99957-5760