Sem rede coletora de esgoto nos órgãos públicos de Várzea Grande, a exemplo do Pronto-Socorro municipal, e sem previsão para implantar uma medida saneadora para a questão, o prefeito Walace Guimarães (PMDB), irá gastar mais de R$ 1 milhão com medida paliativa, ou seja, com eficácia momentânea e incompleta.
O prefeito contratou por meio do pregãopresencial 35/2014, a empresa DDMAT Ltda., para limpar as fossas dos prédios municipais, já que inexiste saneamento público em Várzea Grande, conforme a própria justificativa do pregão.
A empresa venceu os três itens do certame, e deverá realizar a limpeza de três mil fossas, com retirada de detritos por meio de carro limpa fossas com capacidade mínima de oito mil metros cúbicos por viagem, ao custo total de R$ 960 mil.
Ainda, a empresa fará o serviço de desentupimento e limpeza de 1.200 caixas de esgoto e caixa de passagem, ao custo total de R$ 96 mil, e prestará mil serviços dehidrojateamento em fossas e encanamento de esgoto, incluindo carga de água de 8.000 metros cúbicos, ao custo total de R$ 60 mil.
As fossas dos prédios municipais estão transbordando e exarando odor, o que estaria revoltando servidores, que são obrigados a conviver com o mau cheiro. “O subsolo já se encontra saturado, não permitindo a percolação dos líquidos provenientes do sistema de esgoto. Em função disso, temos recebido reiteradas reclamações dos servidores dos referidos órgãos públicos acerca do mau funcionamento do sistema ao tempo em que relatam sobre os diversos transtornos” diz trecho da justificativa da Prefeitura para a contratação da empresa.
A justificativa cita também, que a empresa será contratada para executar os serviços até que “se construa rede coletora de esgoto ou que implante medida saneadora que atenda os órgãos públicos municipais”.
Denúncia – O VG Notícias já havia denunciado o descaso do prefeito com a fossa do Pronto-Socorro que transbordou o esgoto para as ruas laterais, causando mau cheiro no local. Confira aqui a matéria relacionada.
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