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Cidades Domingo, 18 de Agosto de 2013, 10:05 - A | A

Domingo, 18 de Agosto de 2013, 10h:05 - A | A

Inércia do Poder Público

Sem fiscalização em VG, lojas abusam das calçadas e delimitam espaços públicos com cadeiras e banquetas em frente seus estabelecimentos

Os clientes de uma agência bancária, próxima as lojas, reclamam que perdem tempo procurando espaço nas proximidades para estacionarem, porque as duas lojas limitam os espaços públicos – como se fossem propriedade particular.

por Edina Araújo & Izabella Araújo/VG Notícias

A fiscalização do Poder Executivo de Várzea Grande - quanto aos abusos por parte de alguns empresários - na utilização de espaços públicos indevidamente, como as calçadas no município, estão longe de acontecer.

O secretário municipal de Infraestrutura (Sinfra/VG), Gonçalo de Barros, talvez por não morar em Várzea Grande, não exige uma atitude mais rigorosa por parte dos fiscais - responsáveis pela fiscalização do Código de Postura do município. Enquanto não há fiscalização, alguns empresários abusam desrespeitosamente – impedindo que os cidadãos várzea-grandenses trafeguem com liberdade nas calçadas - e ainda põem cadeiras e banquetas nas ruas para demarcarem espaços para seus clientes estacionarem.

A reportagem do VG Notícias recebeu uma denúncia na quinta-feira (16.08), e constatou que na avenida Couto Magalhães – pelo menos duas lojas, Romera e Liberaty usam do expediente, conforme a denúncia. Eles delimitam os espaços em frente seus estabelecimentos, impedindo que motoristas estacionem em frente às lojas. O local fica delimitado com cadeiras e banquetas, conforme foto.

Os clientes de uma agência bancária, próxima as lojas, reclamam que perdem tempo procurando espaço nas proximidades para estacionarem, porque as duas lojas demarcam os espaços públicos – como se fossem propriedade particular. "Fiquei tão indignada quando vi cadeiras em frente a loja Liberaty limitou espaço como se fosse estacionamento particular, que não exitei e fui lá e retirei. Uma falta de respeito com o próximo. A Prefeitura deveria fiscalizar estes abusos, mas estão de olhos fechados. Várzea Grande parece que continua sem prefeito", desabafou uma cliente do Banco Itaú.

Em entrevista ao VG Notícias, uma das vendedoras da Loja Romeira afirmou que as cadeiras são utilizadas para guardar lugar para caminhões descarregarem mercadorias no local – mas não soube informar porque os locais são guardados todos os dias. Apenas afirmou que é funcionária e cumpre ordens. Já na Liberaty ninguém se pronunciou.

Outro lado - Na Sinfra/VG, a reportagem foi informada por um servidor que não quis se identificar - que não há fiscais suficientes para executarem as funções – e os que têm - não vão às ruas todos os dias para fiscalizarem. Segundo o servidor, os fiscais agem apenas quando são pressionados. E o argumento deles é que não adianta, pois, fiscalizam e logo um vereador vem interceder pelo estabelecimento e eles caem em descrédito. Já o secretário Gonçalo de Barros, estava em reunião conforme informação da secretária e até o fechamento da matéria não houve retorno.

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