O secretário de Governo de Várzea Grande, César Miranda disse ao VG Notícias que uma Comissão, formada somente por secretários municipais, a qual ele faz parte, elaborou uma proposta para atender parte das reivindicações dos servidores da Educação, sem prejudicar a máquina pública. A Comissão avalia a situação financeira da Prefeitura para definir como o município poderá cumprir com os acordos firmados com os servidores da Educação, Saúde e Serviços Públicos.
No entanto, César não revelou detalhes da proposta, nem quais reivindicações o município irá atender neste primeiro momento, apenas comentou que a proposta aponta quais são os pontos que o município tem condições de cumprir junto aos servidores da rede municipal de Educação.
De acordo com Miranda, a proposta será entregue na tarde desta quarta-feira (30.03), para a prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos (DEM) analisar.
“Já elaboramos a proposta e iremos entregá-la a tarde para a prefeita. Nela consta a melhor alternativa encontrada para atender a Educação, sem prejudicar a máquina pública”, contou César, sem revelar detalhes da proposta.
Conforme Miranda, a Comissão passou a tarde dessa terça reunida para elaborar uma “melhor” proposta para ser entregue à prefeita, para atender a pauta de reivindicação dos profissionais da Educação.
“Queremos cumprir todos os acordos firmados, mas com responsabilidade, respeitando a capacidade de pagamento da Prefeitura e a Lei de Responsabilidade Fiscal. Nós não vamos prometer o que não podemos cumprir”, declarou o gestor.
Caso a proposta seja aceita por Lucimar, a mesma deve ser apresentada ainda esta semana para os servidores da Educação.
Já referente à alternativa apresentada pela vereadora Sumaia Leite (sem partido) durante a audiência pública no Legislativo, de encaminhar até o dia 02 de abril o Projeto de Lei que concede reajuste de 11,36 % aos servidores da rede municipal de Educação, Miranda apontou que o projeto pode ser encaminhado a qualquer momento (sem data específica) e os vereadores podem convocar uma sessão extraordinária para votar e aprovar a lei.
Vale ressaltar que os servidores da Educação cobram a imediata aprovação da Lei para atualização do piso salarial, já que o novo piso salarial da categoria deve começar a valer a partir de maio, conforme tinha sido acordado com o município em agosto de 2015.
Eles cobram ainda a revisão do enquadramento, revisão do Plano de Cargo, Carreira e Salários (PCCS), à reestruturação da Carreira de imediato para corrigir erros brutais como: não assegurar 1/3 de horas atividades aos professores interinos e efetivos, valorização do pro-funcionário.
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