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Cidades Quarta-feira, 14 de Janeiro de 2015, 08:00 - A | A

Quarta-feira, 14 de Janeiro de 2015, 08h:00 - A | A

Paralisação

Por melhorias nas condições de trabalho e segurança nas unidades de saúde, médicos de Cuiabá paralisam atividades na quinta (15)

“Médicos estão sendo diariamente agredidos verbalmente e até de forma física", diz representante do Sindimed

por Lucione Nazareth / VG Notícias

Os médicos da rede municipal de Cuiabá, em sinal de protesto contra as condições de trabalho, paralisam na próxima quinta-feira (15.01) as atividades nas unidades de saúde da Capital, entre elas o Pronto-Socorro municipal.

De acordo com o secretário de Comunicação do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed), Osvaldo Cesar Pinto, a categoria decidiu em assembléia-geral na semana passada que toda a semana (iniciando nesta quinta), eles “cruzarão os braços” por 24 horas para cobrar melhores condições de trabalho e segurança nas unidades de saúde.

Segundo ele, faltam material de trabalho e insumos para que os médicos possam atender os pacientes com dignidade nos postos de saúde, policlínica, e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA).

“Nos postos de saúde, policlínica não tem nada. Não tem medicamentos, material de trabalho e nem insumos para que possamos atender os pacientes. Não tem material nem para realizar um curativo”, disse o representante do Sindimed.

Conforme o secretário de comunicação, a falta de materiais de trabalho nas unidades de saúde é o principal fator para a superlotação do Pronto-Socorro de Cuiabá.

“As unidades não oferecem condição de o médico trabalhar e por isso que os pacientes são transferidos para o Pronto-Socorro formando-se essa superlotação. Queremos que isso acabe, mas fica difícil sem condição de trabalho para atender os pacientes nas unidades básicas de saúde”, explicou.

Insegurança e Piso Salarial – Os profissionais cobram mais segurança nas unidades de Saúde. “Médicos estão sendo diariamente agredidos verbalmente e até de forma física. Na semana passada um médico foi agredido fisicamente por uma pessoa dentro da policlínica do Coxipó. Médicos estão com medo, isso não pode acontecer a Secretaria de Saúde deve tomar providências” cobra o médico.

Além disso, Osvaldo Cesar disse que a categoria cobrará nas paralisações o piso salarial nacional, que é de R$ 10,9 mil.

“Vamos cobrar da gestão municipal o pagamento do valor que é um direito nosso. Nacionalmente os médicos de outros Estados já recebem esse piso, e entendemos que aqui não pode ser diferente” finalizou o representante do Sindimed.

Outro Lado – A reportagem do VG Notícias entrou em contato com o secretário de Saúde de Cuiabá, Ary Souza Júnior, para falar sobre as reivindicações dos médicos, mas não conseguiu contato até o fechamento da matéria.

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