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Cidades Quarta-feira, 29 de Maio de 2013, 08:33 - A | A

Quarta-feira, 29 de Maio de 2013, 08h:33 - A | A

Mulher se revolta com morte por espancamento de irmão homossexual: "Só porque era gay?"

Segurança suspeito pelo crime já havia sido denunciado por outra agressão na mesma boate

do R7

A família de Luis Antônio de Jesus afirma não ter dúvidas de que o assassinato do cabeleireiro de 49 anos teve motivações homofóbicas — ódio a homossexuais. O homem foi achado desacordado com sinais de espancamento no banheiro da boate Queen, na zona oeste do Rio. Ele morreu na tarde de terça-feira (28.05), após passar três dias internado no Hospital Municipal Lourenço Jorge.

Angelina de Jesus, irmã da vítima, demonstrou revolta ao comentar o caso.

— O que ele fez pra merecer isso? O que ele fez? Foi porque ele é gay?

Um segurança da boate, principal suspeito pelo assassinato, prestou depoimento na Delegacia da Taquara (32ª DP) poucas horas após a confirmação da morte. Ele já havia sido denunciado por outra agressão na mesma casa noturna. Também foram ouvidos parentes da vítima, outros vigilantes do local e funcionários.

Os investigadores já estão com as imagens gravadas pelo circuito de monitoramento da boate, que foi lacrada após a perícia realizada na tarde de terça-feira.

Divisão de Homicídios assume o caso

O delegado titular da 32ª DP, Antonio Ricardo Lima, não tinha a mesma certeza da família da vítima sobre a motivação para o crime. Conforme ele declarou em entrevista à Record, homofobia era só uma das hipóteses avaliadas. E nem seria a principal.

— Ter um crime de homofobia em um local frequentado por homossexuais eu acho uma hipótese remota, mas não está descartado.

Após a declaração do delegado, a chefe da Polícia Civil, Martha Rocha, determinou que a Divisão de Homicídios assumisse o caso. A hipótese de homofobia passou a ser analisada como a principal.

Intolerância reincidente - Este foi o segundo possível caso de homofobia em um mês. O jovem Eliwellton da Silva, de 22 anos, morreu ao ser atropelado três vezes no dia 29 de abril pelo motorista de uma van em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio, após uma discussão.

Silva foi enterrado no dia 3 de maio no cemitério Pacheco, no mesmo município. De acordo com testemunhas, ele era homossexual assumido e havia acabado de sair de uma festa quando ocorreu o crime.

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