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Cidades Quarta-feira, 24 de Fevereiro de 2016, 06:00 - A | A

Quarta-feira, 24 de Fevereiro de 2016, 06h:00 - A | A

Investigação

MPF investiga superfaturamento de preços em consertos e abastecimento de veículos da UFMT

“Os veículos oficiais da UFMT são abastecidos no posto de gasolina de propriedade de José Antônio", diz trecho da representação

Lucione Nazareth / VG Notícias

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou inquérito civil para investigar indícios de superfaturamento de preços e outras ilegalidades na realização de consertos e abastecimento de veículos da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT).

De acordo com denúncia anônima encaminhada ao MPF, o chefe de Transportes da instituição, José Antônio Marinho, vulgo “Magal”, estaria ordenando para que os motoristas da UFMT abasteçam e consertem os veículos em posto de combustível de sua propriedade, localizado em Cuiabá.

Conforme a denúncia, Magal seria proprietário da empresa “Dé Centro Automotivo”, a qual por sua vez, seria proprietária do posto de gasolina “Posto Nossa Senhora”, localizado ao lado da UNIC Beira Rio.

“Os veículos oficiais da UFMT são abastecidos no posto de gasolina de propriedade de José Antônio. Narrou que os veículos da UFMT também são encaminhados ao posto de gasolina para a realização de consertos, os quais são cobrados em valor acima do praticado no mercado, assim como são trocadas peças dos veículos em bom estado de conservação e recolocadas peças usadas e de baixa qualidade”, diz trecho da representação do MPF.

Ainda segundo a denúncia, os motoristas da UFMT fazem uso do cartão “Ticket Car”, que pode ser usado em qualquer posto de gasolina, no entanto, eles abastecem apenas no “Posto Nossa Senhora”.

“O senhor José Antônio Marinho, fez uma reunião com todos os motoristas e os obrigou a abastecer os veículos no posto de sua propriedade”, diz outro trecho do procedimento.

Diante dos fatos, a procuradora da República Samira Engel Domingues, instaurou um inquérito civil para apurar a denúncia.

Outro Lado - A reportagem tentou entrar em contato com assessoria de imprensa da UFMT, mas até o fechamento da matéria eles não atenderam as ligações.

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