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Cidades Domingo, 16 de Novembro de 2014, 11:00 - A | A

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Gestão Walace

Moradores de VG acusam construtora de destruir rua para fazer aterro; Construtora atribui culpa a Prefeitura

Construtora é acusada de detonar rua para usar como aterro e moradores sofrem com descaso.

Redação com Gazeta Digital

Moradores do bairro São Simão, em Várzea Grande, estão revoltados com o descaso de trabalhadores da construtora Gradiente Construção e Serviços Técnicos que executaram serviço de pavimentação próximo à região. Segundo eles, a construtora retirou terra da rua onde moram para servir de aterro para outras obras transformando a rua num verdadeiro buraco. A empresa garante que o serviço é de total responsabilidade da Prefeitura de Várzea Grande.

A denúncia foi feita por moradores que estão preocupados com a situação caótica que a via foi deixada. Segundo eles, a construtora a terra retirada do local foi usada como aterro em obras de pavimentação do loteamento Jardim Paiaguáis, também em Várzea Grande.

Os operários justificaram aos moradores, que a rua em questão seria asfaltada e que para isso era necessário rebaixar o nível da via para depois ser aterrada novamente. O problema é que o local ficou intrafegável e com a aproximação do período chuvoso os problemas se agravam. A rua ficou com nível todo desigual e parte de algumas calçadas foram destruídas pelas máquinas escavadeiras.

O morador Paulo Pinheiro dos Santos disse que pretende ingressar ao Ministério Público Estadual (MPE) com uma ação exigindo da prefeitura a conclusão da pavimentação da rua Esmeralda Carolina França. "O que não pode acontecer é a prefeitura começar uma obra e deixar inacabada. A situação prejudicou os moradores, que já comemoravam a informação de que a via seria toda pavimentação".

Paulo informou ainda, que tentou contato com a construtora que fechou as portas e nem sequer lhe apresentou uma satisfação ou um prazo para que o serviço fosse refeito. "Também procurei a prefeitura que continuou o jogo de empurra-empurra a respeito do problema, enquanto isso os moradores é que sofrem as consequências do descaso do poder público", desabafa o morador.

O dono da empresa contratante, Carlos Barbosa, disse que por ordem do secretário de Infraestrutura, Roldão Lima Júnior, as obras de pavimentação foram iniciadas. No entanto, eles ordenaram que fossem interrompidas com justificativa de que seriam executadas algum tempo depois.

"De fato a rua iria receber a pavimentação, no entanto o progresso da obra foi interrompido. Realizamos no local a etapa de rebaixamento do nível de até 40 centímetros que é a medida necessária para essa primeira etapa. Posteriormente, iríamos reaterrar toda a via para depois fazer o processo de pavimentação. No entanto a prefeitura ordenou a paralisação das obras", afirma o empresário.

Outro lado - O secretário Roldão Lima afirma que vai mandar uma equipe ao local para verificar a situação da rua e garantiu que o problema será resolvido assim que a equipe comprovar a denúncia. Ele negou que a ordem de paralisação das obras tenha partido da prefeitura.

"A obra em questão não estava no projeto, que é de pavimentação do loteamento Jardim Paiaguás, em Várzea Grande. A prefeitura pedia à construtora que estendesse os serviços até a rua Esmeralda Carolina, a pedido dos moradores. Há uma contradição em afirmar que a prefeitura mandou fazer e depois paralisar", afirma Roldão garantindo que as medidas necessárias serão tomadas.

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