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Cidades Terça-feira, 03 de Setembro de 2013, 17:47 - A | A

Terça-feira, 03 de Setembro de 2013, 17h:47 - A | A

Descaso

Mesmo com liminar da Justiça, paciente aguarda vaga na UTI e corre risco de morte no Pronto-Socorro de VG

Ainda conforme decisão da Justiça, para o caso de eventual descumprimento da ordem por meio da Prefeitura Municipal de Várzea Grande, ficará fixa a multa diária em R$ mil reais.

por Izabella Araújo/VG Notícias

O prefeito de Várzea Grande, Walace Guimarães (PMDB) completou oito meses à frente do Paço Couto Magalhães, mas a saúde do município ainda é constante alvo de reclamações da população várzea-grandense que sofre com o descaso.

Na tarde desta terça-feira (03.09) a reportagem do VG Notícias recebeu mais uma denúncia da falta de comprometimento por parte dos médicos e deficiência na infraestrutura do Pronto-Socorro de Várzea Grande.

De acordo com Vânia Maria Alves, seu sogro de 65 anos, Adauto Mendes Lima está internado há 11 dias Pronto-Socorro no município, e ainda aguarda uma vaga no Centro de Terapia Intensiva (CTI). Ele chegou à Unidade de Saúde no último dia 24 a noite - e somente no domingo pela manhã que recebeu a visita de um médico neurologista doutor Igor – que foi chamado para atendê-lo.

“O médico apenas olhou para meu sogro, estalou os dedos, e disse que era aneurisma e solicitou um exame angiologia, que não tinha como ser feito no Pronto-Socorro. Tivemos que levá-lo para outro hospital e pagar o exame particular R$ 2.500 reais. No Pronto-Socorro não tinha nem aparelho para medir pressão, tivemos que levar de casa. Total descaso com o doente”, desabafou.

Ainda segundo Vânia, ontem (022.09), o prefeito Walace Guimarães (PMDB) deu uma declaração que havia dois neurologistas no Pronto-Socorro atendendo - mas não é verdade - não tem nenhum - apenas clínico geral. "Se tem neurologista como o prefeito afirmou, então não estão trabalhando. Alguma coisa está errada".

Para conseguir uma vaga na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), a família recorreu à Justiça e já obteve liminar na segunda-feira (30.08) - e até o momento não foi cumprida, e o paciente corre risco de morte, segundo Vânia relatou a reportagem do VG Notícias

Segundo o juiz responsável pela Terceira Vara Especializada de Fazenda Pública, Alexandre Elias Filho, o caso é de extrema urgência, o que justifica impossibilidade de cumprimento da regulamentação prevista no art. 2º do Provimento nº 01/2013-CGJ.

No relatório, o juiz constatou que “como se vê, o presente diz respeito ao direito à saúde, que além de qualificar-se como direito fundamental que assiste a todas as pessoas, representa consequência constitucional indissociável do direito à vida”, já que a CF tutelou esse bem por através de previsão expressa nos artigos 196 a 200.

Ainda conforme decisão da Justiça, para o caso de eventual descumprimento da ordem por meio da Prefeitura Municipal de Várzea Grande, ficará fixa a multa diária em R$ mil reais.

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