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Famílias de Cuiabá e Várzea Grande estão sofrendo com a demora na liberação, e realização dos exames de necropsia e de DNA, nos corpos de suas familiares no Instituto Médico Legal (IML), na Capital.
Maria do Socorro Costa Silva, moradora de Várzea Grande, denunciou ao VG Notícias que aguarda há um mês a realização de exame de DNA no órgão, para liberação do corpo de seu filho, Carlos Henrique Costa, 22, encontrado em decomposição em um matagal no município.
“Ele ficou 15 dias desaparecido. Foi encontrado esse corpo, e pelas características dele e a tatuagem que ele tinha acreditamos ser ele, mas é necessário o exame de DNA para confirmar que esse corpo é do meu filho. Estou mais de um mês esperando pela realização desse exame para que eu possa enterrar o meu filho. Isso só aumenta a minha dor”, relatou a mãe.
Segundo Socorro, ela já ligou diversas vezes ao IML cobrando a realização do exame, mas, apenas foi avisada por servidores da unidade que o local não dispõe de recursos suficientes para atender a demanda.
“Um servidor ainda debochou de mim. Ele me disse que se eu quiser que o corpo seja liberado é para ligar para o governador Pedro Taques e cobrar investimento lá no órgão. Isso é inadmissível. Tem mais de 40 corpos aguardando ser liberados, e nada é feito”.
Outro Lado – A assessoria de imprensa da Perícia Oficial e Identificação Técnica de Mato Grosso (Politec) confirmou que falta reagentes para realização de exames de DNA, e que o órgão já iniciou um processo de licitação para aquisição do material, mas como o processo é demorado não existe previsão da aquisição do produto.
Além disso, a assessoria informou que a Politec tenta firmar parceria com empresas privadas para a realização dos exames até que o processo licitatório seja conclusa e o produto adquirido.
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