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Cidades Terça-feira, 01 de Outubro de 2013, 16:52 - A | A

Terça-feira, 01 de Outubro de 2013, 16h:52 - A | A

Greve

“Decisão de cortar ponto e exonerar contratados pode manter a greve dos profissionais da Educação de MT” avalia presidente do Sintep

por Lucione Nazareth/VG Notícias

Os profissionais da educação de Mato Grosso podem continuar com a greve por tempo indeterminado. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Henrique Lopes, a decisão do Estado em cortar o ponto da categoria e exonerar os contratados, pode acirrar ainda mais os ânimos da classe, fazendo com que eles não aceitem voltar ao trabalho e decidam continuar com a paralisação.

De acordo com ele, a forma truculenta e desrespeitosa que o governador Silval Barbosa (PMDB) vem tratando a categoria demonstra a falta de interesse do Governo em resolver o impasse que já dura há mais 50 dias. Conforme ele, a forma desrespeitosa pode ser notada no comunicado oficial desta segunda-feira (30.09).

“Toda a forma de medida intimidatória não contribui para o diálogo e só tem a atrapalhar no processo de negociação entre a categoria e Governo do Estado. Ele demonstra desrespeito com a classe e instiga ainda mais a revolta da categoria com o Governo”, disse Henrique em entrevista ao VG Notícias.

O presidente do Sintep/MT disse que esta semana várias assembléias gerais estão sendo feitas em todos os municípios do Estado, para deliberar sobre o rumo da greve e em relação ao comunicado do Estado. Todas as decisões serão debatidas na Assembleia Geral que irá ocorrer nesta sexta (04.10), em Cuiabá.

Henrique disse ainda, que recebeu somente na manhã desta terça-feira (01.10) a notificação do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), no qual determina que 50% dos profissionais da educação de Mato Grosso – professores, apoio administrativo educacional e técnico administrativo - que estão em greve -, retornem ao trabalho no prazo de 72 horas, podendo pagar uma multa de mais de R$ 23 mil por dia. A decisão é da desembargadora Maria Erotides Kneip.

No entanto, ele já garantiu que irá recorrer da decisão e que a classe não irá pautar-se em decisão judicial, ou seja, só irão retornar ao trabalho caso todos os profissionais em consenso entenderem que o objetivo foi alcançado.

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