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Cidades Sábado, 07 de Fevereiro de 2015, 08:00 - A | A

Sábado, 07 de Fevereiro de 2015, 08h:00 - A | A

Descaso

Com reforma estimada em mais de R$ 500 mil, escola municipal de VG está abandonada e obras paralisadas

A escola atendia aproximadamente 450 alunos, que tiveram que ser remanejados para outras unidades escolares.

por Rojane Marta/VG Notícias

Referência em Várzea Grande, a Escola Municipal de Ensino Básico (EMEB) Paulo Freire, localizada no bairro Jardim Glória II, continua com as portas fechadas, após o prefeito Walace Guimarães (PMDB) anunciar uma reforma na unidade, estimada em mais de R$ 500 mil, e não dar conta de terminá-la.

A escola atendia aproximadamente 450 alunos, que tiveram que ser remanejados para outras unidades escolares.

A reforma na unidade começou ainda no primeiro ano de mandato de Guimarães, em 2013, no entanto, está abandonada pelo Poder Público, após duas construtoras pegar o serviço e não dar conta de concluí-la. Inclusive, uma das construtoras é a Carneiro & Carvalho, investigada na Operação Camaleão, por supostamente ter fraudado processo licitatório e superfaturado preços no município. Apesar de ter abandonado as obras, em apenas dois meses – agosto e novembro -, a empresa recebeu da Secretaria de Educação, conforme consta no portal transparência do município, R$ 1.108.905,88, porém, não há especificação de qual serviço foi efetuado pela empresa.

Outra construtora que iniciou o serviço e depois abandonou foi a Porto Seguro Comércio Informática, Papelaria e Terraplanagem Ltda ME. Apesar de constar no portal transparência do município que no mês de junho a empresa recebeu da Secretaria de Educação R$ 300 mil, ela achou que o recurso não era suficiente e parou as obras.

No ano passado, o então secretário de Educação, Jonas Sebastião alegou ao VG Notícias, que a reforma na unidade escolar estava parada, pois, segundo ele, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA/MT) apresentou um laudo técnico apontando que o local tinha falhas gravíssimas estruturais – correndo risco de cair, e falhas na parte elétrica, podendo pegar fogo em decorrência de curto-circuito.

Na época, Jonas afirmou que iria abrir uma nova concorrência pública para escolher uma construtora e dar sequência nas obras, mas, ficou apenas na promessa. Atualmente a situação está mais agravada, já que o local ficou destelhado e com a frequente chuva que cai no município a pouca estrutura que restava se comprometeu ainda mais.

Em entrevista ao VG Notícias, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Várzea Grande (Sintep/VG), Gilmar Soares, denunciou que outras duas escolas do município também estão na mesma situação de abandono e sem previsão.

De acordo com ele, além da Paulo Freire a Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) “Tenente Abílio da Silva Moraes”, do Bairro 15 de Maio, e a EMEB Irenice Godoy também tiveram obras iniciadas, mas paralisadas e não poderão atender os estudantes neste ano letivo.

Outro lado – O secretário afirmou a reportagem do VG Notícias que irá “in loco” verificar a situação de cada escola citada pelo presidente do Sintep. No entanto, segundo ele, não teve tempo, pois assumiu a pasta em 28 de janeiro, apenas uma semana.

“Não deu tempo ainda, pois assumi a Secretaria com o ano letivo para iniciar. As aulas começam na próxima segunda (09) e tenho que preparar tudo para atrasar as atividades. Estamos elegendo prioridades, mas vamos fazer tudo que é possível”, assegurou.

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