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Artigos Quarta-feira, 29 de Março de 2017, 14:55 - A | A

Quarta-feira, 29 de Março de 2017, 14h:55 - A | A

opinião

IDH do Brasil repete fragilidade

                                                                                                                                           por Hélcio Corrêa Gomes *

Há 11 anos o índice nacional de desenvolvimento humano (IDH), do Programa das Nações Unidas, está estacionado. Tão somente o fato de não sofrer evolução significativa já significa penalidade à nação, que apesar da crise Dilma, situa entre as melhores economias mundiais.

Nada parece querer politicamente mudar a história ruim. E tentar retirar milhões de brasileiros efetivamente da situação real de pobreza. A inclusão social somente tem eficácia com criação de postos de trabalhos. O que governos anteriores ignoraram. Impuseram flagrantes insucessos.

O Brasil até queimou seu bônus por decênios com alta rentabilidade na produção agropastoril, mineral e industrial etc. com programas assistenciais/eleitorais e subsídios anticapitalistas insustentáveis. Além de aumentar assustadoramente a corrupção nacional. Apenas frenada a partir das grandes operações judiciais.

Hoje se tem mais desigualdades. Em 2016 o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, que formulava as estatísticas favoráveis ao governo de plantão, já estima mais de 20 milhões de miseráveis, que retornaram praticamente à vida dura e mais precária.

O Brasil está no 79º lugar no ranking mundial de qualidade de vida. IDH divulgado em março/2017 trazendo pontuação brasileira inferior no ranking até entre nações latino-americanas. Enfim, abaixo de muitas economias com inexpressivos produtos internos brutos. Uruguai (IDH 54º), Panamá (IDH 60º), Cuba (IDH 68º) e falida Venezuela (IDH 71º).

Há inegável precarização da vida dos brasileiros. IDH revelando dimensão parcial dos estragos da crise Dilma. Afinal, os cálculos são dos dados de 2014/2015. E variações das rendas per capitas, escolaridades, saúde e expectativas de vida etc. como fatores importantes, que refletem na qualidade de vida dos 188 países avaliados.

Vale ressaltar, ainda, que o próximo IDH vai dar amplitude do colapso nacional com dados de 2016/2017 - crise Dilma agudizada. Importante considerar que se tivesse governo com competência mínima se poderia estar melhor no ranking. Nada difícil atingir o índice do Chile (38º IDH) ou da Argentina (45º IDH). Afinal, não se almeja o índice da Noruega, campeã mundial na qualidade de vida, mas apenas qualidade superior no âmbito da América Latina.

Mato Grosso feriu forte e judicialmente sua corrupção estatal (anterior), mas tem, ainda, registro de 11º lugar no ranking interno no IDH. Tem a pior colocação na região Centro-Oeste. Nada parece querer refletir rapidamente a boa fase comercial e evolutiva dos agronegócios.

Os Estados mais ricos no Brasil têm mais indivíduos vivendo de modo africanizado. Ou igual aos 766 milhões de deserdados no planeta, que vivem com U$ 1,90 ao dia. São Paulo, por exemplo, triplicou a população de rua, conforme dados/2015 dos albergues municipais paulistanos. Vale salientar que arregimentou boa parte dos miseráveis provindos de outros Estados.

É hora de agir e criar postos de trabalhos. E largar da política distorcida com propagandas falsificadas. A solução válida, que permite a verdadeira inclusão social, tem eixo central mundial no indivíduo em labor profícuo. Livre da necessidade de ajuda assistencial, que via de regra deve ficar para velho, enfermo e criança desamparados.

Hélcio Corrêa Gomes é advogado

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