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Artigos Quinta-feira, 13 de Setembro de 2012, 10:18 - A | A

Quinta-feira, 13 de Setembro de 2012, 10h:18 - A | A

“Alinhamento”: um discurso eleitoreiro

por Valtenir Pereira*

Razão assiste àqueles que afirmam que o discurso do alinhamento político passará por Cuiabá tão rápido como um cometa. Afinal, os fatos de nossa democracia confirmam a falácia deste frágil argumento.

Cito um exemplo: o Presidente do nosso partido, Eduardo Campos (PSB), governador de Pernambuco, recebeu o título de melhor governador do Brasil por dois anos consecutivos, em 2010 e 2011. Enquanto ele era considerado o melhor do Brasil, o petista Agnelo Queiroz Filho (PT), do Distrito Federal, por exemplo, recebeu o título de “pior governador” do país no ano passado.

Portanto, pertencer ao partido da presidenta Dilma Rousseff, não foi o bastante para salvar Agnelo do pífio desempenho de sua gestão. O Governador de Brasília é a prova cabal de que não passa de falácia o discurso eleitoreiro de que “alinhamento” partidário é premissa essencial de um bom governo. Não é!

Quer outro exemplo? Segundo o Datafolha, os dois prefeitos com melhor avaliação do país são, respectivamente, Márcio Lacerda de Belo Horizonte e Luciano Ducci de Curitiba. Nenhum deles é do PT. Eles são do nosso partido, o PSB.

Para não ficar em exemplos distantes, cito ainda Marino Franz e João Ferlin, respectivamente, prefeitos de Lucas do Rio Verde e São José dos Quatro Marcos. Enquanto Marino, pertencente ao PPS, partido não alinhado nem com o Governo Federal, tampouco com o Estadual, é considerado um dos melhores (senão o melhor) prefeito de Mato Grosso, João Ferlin, prefeito do PT, teve uma administração desastrosa, tanto que não conseguiu criar as condições para a sua reeleição.

Histórias como a do governador pernambucano e dos prefeitos de Curitiba, Belo Horizonte e Lucas do Rio Verde comprovam que o desenvolvimento de uma cidade ou de um Estado não depende de “alinhamento” entre membros de um mesmo partido. Depende sim, da vontade e da competência administrativa de cada governante.

No caso de Cuiabá, esse tipo de discurso é ainda mais vazio. Isso por que em 2014 Mato Grosso obrigatoriamente trocará seu Governador, vez que Silval não poderá mais se reeleger.

O próximo prefeito de Cuiabá, portanto, governará mais tempo ao lado de um novo governador que do atual. Assim, fica patente que essa história de alinhamento que tanto falam não passa de “conversa fiada”.

Ademais, é bom lembrar que recursos federais e estaduais não aportam nos cofres dos municípios por obra do “espírito santo”. É a bancada de deputados, juntamente com a de senadores, via articulações políticas, que carreia recursos através de emendas, plano de metas e convênios.

Portanto, neste quesito (apoio de bancada), o Mauro Mendes vai muito bem, obrigado! No arco de apoio, são 2 deputados federais (sendo o Welington Fagundes o 1º mais votado no Estado e eu, Valtenir Pereira, o 3º mais votado em Mato Grosso e o 1º em Cuiabá), além de 2 senadores da república que dispensam apresentação (Blairo Maggi e Pedro Taques). Isto sim! É um verdadeiro alinhamento. O resto, como diria o cuiabano, é “moagem”.

Em verdade, o que Cuiabá precisa é de uma boa administração e de alguém competente e que tenha coragem para enfrentar os problemas e resolvê-los. Essa pessoa, eu não tenho dúvidas: É Mauro Mendes!

*Valtenir Pereira é deputado federal (PSB-MT)

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