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Penal Sexta-feira, 10 de Maio de 2024, 14:04 - A | A

Sexta-feira, 10 de Maio de 2024, 14h:04 - A | A

Mortes em Peixoto de Azevedo

MPE aponta que filho tinha conhecimento da intenção homicida da mãe

Polícia apontou ainda que Bruno Gemilaki também efetuou disparos no dia do crime

Lucione Nazareth/VGNJur

O Ministério Público Estadual (MPE) apresentou aditamento da denúncia contra o médico Bruno Gemilaki Dal Poz, filho de Inês Gemilaki, na Ação Penal em que eles respondem pela morte de dois idosos e pela tentativa de homicídio contra um padre em Peixoto de Azevedo, a 692 km de Cuiabá. O documento foi protocolado na última quarta-feira (08.05).

No aditamento, assinado pelo promotor de Justiça, Álvaro Padilha de Oliveira, afirma que ao contrário do que alega a defesa de Bruno Gemilaki, o médico tinha conhecimento da intenção homicida da mãe, Inês Gemilaki, “já que estava com ela todo momento”.

“Mesmo antes de ingressar na residência Bruno já estava com Inês, e portando a arma de fogo longa tipo 12; ao que tudo indica, também estava relativamente próximo a Inês no momento dos disparos contra as vítimas, dando suporte a ela”, argumentou o promotor no documento.

Ele destacou que foram encontrados quatro cartuchos de uma espingarda calibre 12 na residência em que foram mortos Pilson Pereira da Silva, e Rui Luiz Bogo; e que o citado fato em conjunto, com as imagens apresentadas pela Polícia Civil demonstrando marcas de disparos efetuados por espingarda tipo 12, permite concluir que Bruno também atirou no local.

O promotor também apresentou aditamento na denúncia em relação a Eder Gonçalves Rodrigues, cunhado de Inês Gemilaki. Álvaro Padilha apontou que embora o acusado não tenha efetuado nenhum disparo no local onde as vítimas estavam, é possível ver nas imagens de câmeras de segurança que ele deu “suporte a toda a situação, seja dirigindo o veículo (camionete), seja fazendo uma espécie de retaguarda para Inês e Bruno”.

“Ante o exposto, estando já qualificados nos autos BRUNO GEMILAKI DAL POZ, ÉDER GONÇALVES RODRIGUES e INÊS GEMILAKI, como incursos no 121, § 2º, incisos II (motivo fútil) e IV (recurso que dificultou a defesa das vítimas), do Código Penal e artigo 121, § 2º, inciso II (motivo fútil) e IV (recurso que dificultou a defesa das vítimas), c/c artigo 14, inciso II, ambos do Código Penal; o Ministério Público do Estado de Mato Grosso requer, após recebido o presente aditamento à denúncia, sejam os autuados citados para os demais termos da ação penal, enfim, para serem processados e julgados até final condenação”, sic documento. 

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