A juíza de Direito, Silvana Ferrer Arruda, manteve a prisão de oito pessoas acusadas de integrar uma quadrilha suspeita de participação no furto nas agências do Sicred (Ouro Verde) e Banco do Brasil (CPA II), em setembro do ano passado em Cuiabá.
Foram presos na época: Maxwell Nogueira Silva, Leonardo Souza Novais de Alencar, André Felipe Alves Mendes, Luan Reis do Nascimento, Erik Felipe da Silva Almeida, Wancley Etchever de Campos, Eneilton de Oliveira Martins da Conceição e Gabriel David de Campos Silva.
De acordo com os autos, Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) apreendeu em uma casa do Jardim Vitória R$ 102.750,00 mil, em notas manchadas. O dinheiro seria oriundo das explosões promovida pelos suspeitos nos caixas eletrônicos das agências.
Na casa, os policiais surpreenderam três homens lavando o dinheiro em três bacias com whisky. Os suspeitos tentavam literalmente limpar as cédulas manchadas com a bebida destilada. Na casa, foi apreendido um veículo Siena, que também havia informações de que foi usado no apoio aos criminosos.
A investigação aponta que mais de R$ 1 mil foram comprados em whisky. Um dos presos confirmou ter sido comprado 10 garrafas da bebida, mostrando que estavam se preparado para ação criminosa.
A defesa dos acusados ingressou com pedido de relaxamento/revogação das prisões preventivas, porém, em decisão publicada no Diário da Justiça Eletrônico (DJE) que circula nesta quinta-feira (09.01), a juíza Silvana Ferrer negou todos os pedidos.
“Quanto aos pedidos de revogações das prisões, verificamos que não surgiram novos elementos alterando a realidade fática então demonstrada nos autos, restando incólumes os requisitos autorizadores de suas prisões preventivas elencados nos artigos 312 e 313 do CPP”, diz trecho extraído da decisão.
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