Tudo começou na madrugada do dia 7 de setembro de 1998. Leila, na época com 23 anos, sofria pelo assassinato de Adenilson de Souza Batista, seu primeiro namorado, que se tornou marido e pai de seus dois filhos.
Adenilson resolveu sair do trabalho e curtir um happy hour com uns amigos. Durante a confraternização, ele se desentendeu com outros clientes e foi atingido por um tiro. Três dias depois, sem suportar os ferimentos, foi constatada a morte encefálica.
Neste meio tempo, Celedino, com 45 anos, já esperava por um transplante por cerca de um ano e meio. Diagnosticado com miocardiopatia dilatada, em 1996, ele já tinha perdido duas oportunidades de transplante: uma por demora na captação do órgão e o outra porque o coração foi para outro paciente mais grave.
Celedino só teria mais seis meses de vida, se não aparecesse a doação do marido de Leila. O transplante foi um sucesso! Na época, ele estava casado há mais de 20 anos e com dois filhos. Após a operação, Celedino retomou a vida com novo ânimo, mas guardou o desejo de conhecer a família do doador.
Depois de um ano buscando informações, ele conheceu a viúva Leila — hoje com 38 anos — e acabou conquistando seus dois filhos. Com tanto envolvimento, quando o casal se deu conta já estava apaixonado!
Celedino diz que da “sua turma” de oito transplantados, ele é o único ainda vivo e Leila assume que a história mudou completamente, afinal, o coração que bate por ela é o mesmo que a amou desde o começo!
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