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Variedades Quarta-feira, 16 de Julho de 2014, 10:30 - A | A

Quarta-feira, 16 de Julho de 2014, 10h:30 - A | A

Dinho Ouro Preto, sem maconha há um ano, defende liberação das drogas: ‘O estado não tem direito de dizer a um adulto o que usar’

O cantor afirmou que já usou vários tipos de drogas e que no início da década de 90 viveu a sua pior fase.

Extra Globo

Aos 50 anos, Dinho Ouro Preto está mais saudável. O cantor largou as bebidas e as drogas e pratica exercícios todos os dias. Apesar de não fumar maconha há um ano, o vocalista do “Capital inicial” se posicionou a favor da liberação das drogas no Brasil em entrevista à “Contigo”.

“Sou a favor da legalização de todas as drogas. O Brasil poderia cobrar impostos de cada um que usa. Eu acredito que o estado não tem o direito de dizer a um adulto o que usar. Então faça como faz com o álcool, não permitindo o consumo por menores de 18 anos. Agora, se eu tenho 21 e quero cheirar cocaína, o problema é meu. Quer dizer que de alcoolismo eu posso morrer? O cara pode dizer que toma uma garrafa de pinga por dia e não que fuma um baseado? Custa mais para o estado tratar um alcoólatra do que um viciado em cocaína? É uma contradição! Acredito que a tendência é liberar gradativamente, inclusive no Brasil”, argumentou.

O cantor afirmou que já usou vários tipos de drogas e que no início da década de 90 viveu a sua pior fase. “Em 1993 cheguei ao fundo do poço e saí do Capital. Abusava de tudo, cocaína, ácido, LSD, ecstasy, foi uma fase bastante triste da minha vida. Era promiscuidade, drogas e rock and roll”, recordou Dinho, contando ainda que não sobrou nada dessa fase. “Depois de um ano de cara limpa, eu recuperei esse vigor e percebi que no rock and roll não precisa estar drogado”.

A decisão de largar o álcool e a maconha ele tomou quando percebeu que a qualidade do seu sono não era a mesma. Ele contou que não conseguia mais dormir e acordava de ressaca.

“Parei de beber, cortei drogas, tudo. Estou mais saudável do que quando tinha 49 anos. Eu me sinto mais novo, me livrei da ressaca. Estou sem maconha e álcool há um ano. Todos os dias acordo às 10 horas, corro 5 quilômetros e faço ginástica por uma hora e meia. Depois fico a maior parte do tempo aqui no estúdio”, descreveu ele.

Para manter a nova rotina, o cantor prefere fugir das tentações. Segundo ele, após as apresentações com o “Capital Inicial” ele vai direto para o quarto do hotel. “É um negócio militar, é difícil, mas vale a pena”, comemorou ele, que numa festa ainda se permite beber uma taça de vinho.

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