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Política Terça-feira, 18 de Fevereiro de 2020, 10:51 - A | A

Terça-feira, 18 de Fevereiro de 2020, 10h:51 - A | A

Várzea Grande

Vereador de VG diz não admitir pecha de fazer parte de quadrilha e defende colega preso

Rojane Marta/VG Notícias

Em um dos seus primeiros discursos na sessão de reabertura dos trabalhos legislativos da Câmara de Várzea Grande, em sessão desta terça (18.02), o vereador Carlos Garcia (PSB) saiu em defesa do colega de Parlamento, Jânio Calistro (PSD), que está preso desde 19 de dezembro de 2019, por suposta ligação com membros de quadrilha que domina o trafico de drogas no município.

De acordo com Garcia, a exposição da prisão de Calistro na mídia tem denegrido a imagem da Câmara Municipal. Ele contou ter sido vítima de “piada” de amigos mais próximos, sendo taxado de “quadrilheiro”.

“Os amigos mais próximos, que gostam de uma piadinha, me chamaram de quadrilheiro, não sou quadrilheiro, não sou traficante, não sou bandido, eu sou aqui representante do povo, eleito com dignidade para representar nossa sociedade, não admitimos de forma alguma essa pecha de fazer parte desta quadrilha” declarou.

O parlamentar aproveitou e defendeu Calistro: “ainda faço uma ressalva, que seja dado o direito de defesa ao nosso nobre colega Jânio Calistro, porque ninguém pode ser condenado, execrado pela imprensa, tem que obedecer o devido processo legal”.

Vale lembrar que Calistro e outras 22 pessoas foram presos na Operação 'Cleanup', realizada pela Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE).

Segundo consta dos autos há interceptações telefônicas em que o Calistro, supostamente, manteria contato com João Vanderson, o “PERUCA” – também denunciado, onde este prestaria satisfação a ele de todos os seus passos na empreitada criminosa. Ainda, há um diálogo entre Calistro e “Peruca”, tramando, supostamente, o “roubo” de uma droga que seria entregue em uma chácara, cuidada por bolivianos; eles teriam comentado sobre a quantidade da droga, o valor, que ela seria transportada através de um caminhão boiadeiro e depois onde seria armazenado. “Peruca” teria comentado que o boliviano iria ligar quando a droga chegasse, pois o ajudaria a distribuir; e o Paciente teria comentado que “qualquer coisa” poderia “empurrar”, ou seja, matar o boliviano.

Também haveria outro diálogo de “Peruca” informando ao Jânio Calistro a chegada de 63 quilos ou peças de droga e que o valor seria de aproximadamente R$ 600 mil. Assim, diante do valor, a autoridade policial, supõe que seja substância análoga a pasta base de cocaína.

 

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