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Política Terça-feira, 18 de Março de 2014, 14:54 - A | A

Terça-feira, 18 de Março de 2014, 14h:54 - A | A

Secretário de Educação de VG ameaça cortar salário dos professores em greve, denuncia categoria

Jonas teria apresentado a lista para os diretores das escolas municipais para que eles tomassem providências e “obrigassem” os profissionais a retornarem ao trabalho.

por Lucione Nazareth/VG Notícias

Professores da rede municipal de Várzea Grande, em greve há 30 dias, denunciam que o secretário municipal de Educação, Jonas Sebastião, vem ameaçando cortar ponto - e até mesmo exonerar os servidores que participam do movimento grevista.

De acordo com a denúncia encaminhada ao VG Notícias, o secretário teria em mãos uma lista de professores em greve desde o dia 17 de fevereiro – data do início da paralisação dos profissionais da Educação.

Jonas teria apresentado a lista para os diretores das escolas municipais para que eles tomassem providências e “obrigassem” os profissionais a retornarem ao trabalho.

O gestor, ainda segundo a denúncia, teria ameaçado tomar medidas drásticas, caso a greve dure por mais tempo. “Ele falou que iria cortar o ponto de todos os professores que participassem da greve, se eles não retornassem ao trabalho imediatamente”, diz a denúncia.

Em entrevista ao VG Notícias, a secretária de assuntos jurídicos do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso, subsede Várzea Grande (Sintep/VG), Cida Cortez afirmou que a atitude é reprovável e lamentável.

“Lamentavelmente em pleno século 21, um secretário está utilizando de técnicas coercivas para tentar barrar um movimento grevista. Técnicas estas do tempo da ditadura militar. É mais lamentável ainda vê que uma atitude como esta ser utilizado por uma pessoa que também é professor e alguns anos atrás participou conosco de várias lutas como esta que encabeçamos hoje, que apenas luta pelo direito dos professores. Hoje ele (Jonas) prática a mesma “tirania” que no passado ele enfrentou e repreendeu. Isso é lamentável”, declarou Cida.

Outro lado: Em recentes entrevistas à imprensa local, o secretário de Várzea Grande já avisava que cortaria o ponto dos profissionais da Educação, mas, segundo ele, a atitude não seria uma maneira de perseguição ou retaliação ao movimento, e sim uma forma deles cumprirem com a determinação judicial, já que a Justiça do Estado considerou a greve da categoria ilegal.

A reportagem do VG Notícias tentou entrar em contato com o secretário municipal, mas ele não atendeu ou retornou as ligações até o fechamento da matéria.

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